"Sejam meus imitadores, como eu sou de Cristo". I Co 11.1

quinta-feira, 30 de junho de 2016

400 anos de silêncio


Período intertestamental



O período intertestamental designa o tempo entre Malaquias (ca. 400 a.C.) e o nascimento de Jesus. Também essa parte do período do segundo templo — entre a construção do templo pós-exilico, em 515 a.C. e a destruição do templo de Herodes pelos romanos em 70 d.C.

A experiência histórica de Israel mudou rapidamente durante os períodos sucessivos de domínios Persa, grego e romano. Depois de derrotar os babilônios, o rei Persa Ciro II emitiu um edito em 538 a.C., permitindo que alguns judeus retornassem para Israel e autorizando a reconstrução do templo (Ed 1.2-4). Israel uma província do império Persa, foi regida por governadores e sacerdotes.


Em 332 a.C., Alexandre, o Grande, atacou Judá de surpresa. Depois da sua morte, em 323 a.C., seus generais competiram pelo controle do vasto império grego.

Israel existiu sob o domínio dos Ptolomeus, do Egito de 302 a 200 a.C. e sob o domínio selêucida (Sírio) de 200 à 152 a.C.


Antíoco III, primeiro rei selêucida, permitiu a Israel viver sob a jurisdição dos sumos sacerdotes.Antíoco IV Epifânio, entretanto, tentou reorganizar Jerusalém como cidade grega, em 174 a.C. Em 168 a.C. emitiu um veredito que permitia a observância judaica do sábado, a circuncisão, as leis alimentares e os sacrifícios no templo. Ele profanou o templo erigindo um altar para Zeus.

Esse édito incitou a revolta dos Macabeus que começou em 167 a.C., quando um sacerdote idoso, Matatias, se opôs abertamente, matando um oficial sírio e um judeu que estavam se preparando para sacrificar a Zeus. Após a morte de Matatias, seus cinco filhos, especialmente Judas Macabeu, assumiram a liderança. O templo foi purificado e dedicado outra vez a Deus, acontecimento até hoje comemorado pelos judeus o nome dessa festa é Hanuka ( festa das luzes). O sucesso dos Macabeus conduziu Israel a posição de Estado independente em 142 a.C. Os sacerdotes-reis Macabeus (hasmoneus) governaram Israel de 135 a 63 a.C., até que o general romano Pompeu incorporou a Judéia ao império Romano.


Período Romano



Os romanos conferiram o estado de rei-cliente (rei que governa com submissão a um governador estrangeiro e com o apoio deste) a Herodes, o Grande, que governou de 37 a 4 a.C. Os vastos programas de construção de Herodes e a ampliação majestosa do templo de Jerusalém tornaram-no simpático para alguns, embora sua disposição de eliminar qualquer oposição ao seu governo selasse sua memória como tirano e cruel (Mt 2.1-20). Seu filho Arquelau matou 3 mil judeus durante a páscoa. Depois de sua expulsão, em 6 d.C. a Judéia foi reduzida a uma província romana, liderada por governadores e procuradores de 6 a 66 d.C. (o mais famoso deles foi Pôncio Pilatos).


A insensibilidade da liderança romana e a memória do sucesso dos Macabeus levaram a Judéia a se revoltar. A revolta de quatro anos marcada por batalhas cruéis, terminou com a destruição do templo em 70 d.C. Uma segunda revolta eclodiu em 132 a 135 sob a liderança de Bar Kokhba e do rabino Akiba. Depois de perdas massasivas de ambos os lados, Jerusalém foi transformada em uma cidade pagã, a Aelia Capitolina, à qual foi negado o acesso aos judeus.


O período intertestamental foi caracterizado por desdobramentos religiosos significativos, confirmando o desenvolvimento do ambiente do judaísmo e proporcionando o contexto para o NT:


❇ O fechamento das escrituras hebraicas deu aos judeus um cânon autorizado.


❇ A tradução do AT para o grego (a Septuaginta) resultou numa Bíblia que proporcionou um contexto linguístico para muitos conceitos do NT.


❇ A sucessão de nações estrangeiras que governaram às terras judaicas lembravam as profecias de Daniel e aumentavam a expectativa messiânica.


❇ As tumultuadas mudanças na liderança em Israel contribuíram para a formação de diversas seitas, inclusive os fariseus, os saduceus, os essênios, os Samaritanos, os zelotes e os pretendentes messiânicos.


❇ Os esforços literários de judeus palestinos e babilônicos, aliados ao trabalho das comunidades judaica helenística, criaram um imenso conjunto de escritos, entre eles os Rolos do mar Morto, as obras de Filo e Joséfo, os apócrifos, as obras pseudograficas e os comentários rabínicos.


Séc XXI



Resumindo: o período intertestatemental foi a época que Deus se calou. Durante 400 anos não houve a presença de Deus na terra, as pessoas não sentiam o espírito santo, não ouviam a voz de Deus, ficaram abandonadas. Era como se uma mãe ou um pai deixasse de falar com seu filho por anos, mas como tudo o que Deus faz,nada é em vão, aquele silêncio tinha o propósito de preparar a vinda do Cristo ressurreto e salvador da humanidade; os Judeus e pagãos de outras nações estavam começando a questionar o politeísmo. Gregos e romanos se afastaram das mitologias e começaram a ler as escrituras sagradas (na qual podiam ser lidas em grego e latim).

No novo testamento podemos ver a história mais bonita de todos os tempos, como a esperança pode vir não só para os Judeus mas para todo o mundo. A concretização das profecias antigas de que o Messias viria libertar o mundo do pecado através da graça , Jesus foi reconhecido como o Messias por aqueles que viveram no Seu tempo, tiveram fé e abriram os corações. Os “400 anos de silêncio” foram rompidos pela história mais incrível de amor jamais contada – o Evangelho de Jesus Cristo, Salvador do mundo, no qual deixou seu trono de glória para morrer por mim e por você, para que então pudéssemos ter chance de sermos salvos e morar no céu com ele.


Eu, Paulo, servo de Cristo Jesus, escrevo esta carta. Deus me chamou e me separou para ser seu apóstolo, a fim de que eu anuncie a boa notícia do evangelho de Deus.  Há muito tempo essa boa notícia foi prometida por Deus, por meio dos seus profetas, e escrita nas Escrituras Sagradas. Ela fala a respeito do Filho de Deus, o nosso Senhor Jesus Cristo, o qual, como ser humano, foi descendente do rei Davi. E, quanto à sua santidade divina, a sua ressurreição provou, com grande poder, que ele é o Filho de Deus. Por meio de Cristo, Deus me deu a honra de ser apóstolo no serviço de Cristo para levar pessoas de todas as nações a crerem em Cristo e a serem obedientes a ele. Entre essas pessoas sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo
Romanos 1:1‭-‬6


terça-feira, 28 de junho de 2016

Vizinhos contra o muro


Introdução à história



Neemias era descendente dos judeus, viveu no período do exílio e morava na Pérsia, ele ficou sabendo da situação que se encontrava o país dos seus pais, abandonado na pobreza e com os muros destruídos. Ele trabalhava como copeiro real.


Uma das tarefas do copeiro era escolher e provar o vinho do rei, para certificar-se de que a bebida não estava envenenada, era estritamente necessário que os empregados da corte fossem de confiança, por causa das intrigas que caracterizavam a corte persa.


Apesar de algumas tentativas de reconstrução, os muros de Jerusalém, (destruído pelos babilônios em 586 a.C.) permaneceram em ruínas, sem os muros de proteção a cidade estava vulnerável aos seus muitos inimigos (escavações no local revelaram que a falta de muros nos declives do lado oriental, também levou a desintegração das encostas).

Neemias tomou conhecimento da situação através do seu irmão Hanâni que era chefe dos negócios dos judeus em Jerusalém,


Neemias: 1. 2. que veio Hanâni, um de meus irmãos, com alguns de Judá; e perguntei-lhes pelos judeus que tinham escapado e que restaram do cativeiro, e acerca de Jerusalém. 3. Eles me responderam: Os restantes que ficaram do cativeiro, lá na província estão em grande aflição e opróbrio; também está derribado o muro de Jerusalém, e as suas portas queimadas a fogo. 4. Tendo eu ouvido estas palavras, sentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e continuei a jejuar e orar perante o Deus do céu,


O rei percebeu a aflição de Neemias e permitiu que ele fosse até a cidade dos seus ancestrais (Jerusalém) e reedificasse os muros.

Neemias propôs em seu coração continuar a obra de Deus, porque a terra de Canaã foi algo dado por Deus ao povo israelita portanto era herança do Senhor para todas as gerações daquele povo, por vários motivos o povo deixou de ter esperança para recuperar o que era deles por direito, mas Neemias não desistiu! E olha que motivos não faltaram; mas Neemias estava disposto a fazer com que aquele povo revivesse o sonho de Deus em suas vidas, ele queria que o povo voltasse para a terra que Deus prometeu dar-te a seus ancestrais… desde os próprios judeus chegando até seus vizinhos, todos tentavam desanima-lo, mas ele se manteve firme, confiando em Deus, para reerguer aqueles muros.


Séc XXI



Ora não acontece muito disso também na nossa vida?

As vezes temos um sonho, sabemos que somos capazes de conquista-lo mas as vezes os próprios parentes nos desanimam nossos pais, nossos irmãos, namorada(o), eles não querem ajudar e falam que não vai dar certo, por não saber o quanto aquilo é importante para você, mas vai dar certo sim! Creia, tenha fé, coloca Deus na frente do seu sonho do seu propósito que ele vai te ajudar.

Reconstrua seus muros e seu relacionamento com Deus, não desanime na primeira dificuldade da sua vida, saiba que uma causa entregue na mão de Deus é uma causa ganha.


Muitas vezes os vizinhos também vem invejar sua vitória, falar que você não tem capacidade, que você não vai conseguir; que uma vez caído seus muros não se reergueram; foi isso que aconteceu com Neemias, veja um pouco mais a seguir de quem foram esses vizinhos...


Neemias: 2. 18. Então lhes declarei como a mão do meu Deus me fora favorável, e bem assim as palavras que o rei me tinha dito. Eles disseram: Levantemo-nos, e edifiquemos. E fortaleceram as mãos para a boa obra. 19. O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, e Gesém, o arábio, zombaram de nós, desprezaram-nos e disseram: O que é isso que fazeis? Quereis rebelar-vos contra o rei?




Nota cultural



Sambalate, Tobias e Gesém



Quando Neemias começou a reconstruir os muros de Jerusalém, em 445 a.C, três homens, Sambalate, Tobias e Gesém, fizeram forte oposição. Apesar de Neemias não haver registrado os títulos deles, evidências extrabíblica indicam que eram governantes de áreas vizinhas. (Né 2:9.10)


💠 Sambalate: ele era governador da Samaria, província ao norte de Judá. Na verdade sabe-se de três homens com o mesmo nome que governaram Samaria em períodos diferentes. Uma carta em papiro de 407 a.C, de Elefantina, no Egito, menciona o Sambalate da época de Neemias. Escrita para o governador de Judá, a carta é um pedido de permissão para a reconstruir o templo em ruínas da cidade de Elefantina:


”Enviamos todas essas coisas por carta, em nosso nome a Delaías e Selemias, filhos de Sambalate governador de Samaría”.


Parece que nesse período, 38 anos após o confronto de Sambalate e Neemias, seus filhos agiam em nome do pai já idoso.


Uma moeda e uma bula (massa de argila com a impressão de um selo) em meados do séc IV a.C, com a inscrição de Sambalate governador de Samaría,encontradas em uma caverna no deserto da Judéia.


Esse Sambalate  possivelmente era neto do Sambalate da época de Neemias.


O historiador Judeu Joséfo, menciona um terceiro Sambalate, que governou Samaría em 332 a.C. e que provavelmente era bisneto do Sambalate que se opôs a Neemias.


💠 Tobias - A família de Tobias era bem conhecida no séc III a.C. como poderosos aristocratas judeus que viviam na Transjordânia. Cartas em papiro de um oficial egípcio, chamado Zenon, datada de cerca de 260 a.C. , mencionam um rico proprietário de terra, negociante e coletor de impostos chamado Tobias da província dos amonitas. As ruínas da propriedade palaciana da família de Tobias, datada no séc II a.C. é mencionada por Josefo, foram escavadas 18 km a oeste da moderna Amã, na Jordânia. O nome da família aparece em duas entradas da propriedade cavadas em rochas. Tobias, o contemporâneo de Neemias, parece ter sido governador da província de Amom, a leste de Judá, na Transjordânia.


💠Gesém- uma inscrição datada da época de Neemias, encontrada a noroeste da Arábia, diz: Gesém, filho de Sahr e Abd, governador de Dedã. Uma bacia de prata usada para ofertas, encontrada a leste da região do Delta egípcio e datada do final do séc V a.C. traz o mesmo nome:” Kainu filho de Gesém, rei de Quedar, ofereceu a hanilat”.

Uma vez que Dedã e Quedar eram nações tribais que ocupavam o deserto oriental, incluindo a Síria, o norte da Arábia, O Sinai e o norte do Egito, Gesém provavelmente foi um governador poderoso que controlava uma área imensa.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Winners


Como vencer o mundo?



Essa é uma pergunta difícil, a resposta teoricamente é fácil:

se convertendo e aceitando Jesus, se convertendo dos maus caminhos, indo à uma igreja...! Amém.


Mas e quando chegamos em nossas casas como fazer para a teoria virar prática?

Amados somos conectados ao mundo! Nossa carne é sedenta por pecado! Queremos fazer as coisas que não agradam a Deus, ora a própria bíblia diz através do salmista:


Sei que sou pecador desde que nasci;
sim, desde que me concebeu minha mãe.
Salmos 51:5


OK, somos pecadores desde que nascemos é uma herança que recebemos do primeiro homem e da primeira mulher.... Mas o senhor com sua infinita misericórdia nos desprende dessa tão forte conexão que temos com o mundo, ele transforma o carnal de nosso ser em espirito



O espírito do senhor habita em nós quando damos lugar! Deus nos da graça e tem compaixão, mesmo não sendo nada, Deus olha por nós


Bom e justo é o Senhor;
por isso mostra o caminho aos pecadores.
Salmos 25:8


Se o senhor olhasse para nossa natureza pecaminosa quem iria se salvar?



Se tu, Senhor, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá? Salmos 130:3


Mas ninguém pode nos separar do amor que a em Cristo Jesus, só nós mesmos temos o poder de fazer isso, por que o senhor é educado ele bate na porta antes de entrar em seu coração, portanto quando você permitir que Jesus faça a obra na tua vida, matando a velha carne e o velho homem, transformando em homens e mulheres novos cheios do espírito santo de Deus, o pecado não tem mais poder para nos separar do senhor.


Romanos: 8. 35. quem nos separará do amor de Cristo? a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?

38. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, 39. nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Magias, milagres, medicina e Jesus


Lucas: 4. 38. Ora, levantando-se Jesus, saiu da sinagoga e entrou em casa de Simão; e estando a sogra de Simão enferma com muita febre, rogaram-lhe por ela. 39. E ele, inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou. Imediatamente ela se levantou e os servia. 40. Ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos de várias doenças lhos traziam; e ele punha as mãos sobre cada um deles e os curava. 41. Também de muitos saíam demônios, gritando e dizendo: Tu és o Filho de Deus.


Doenças e medicamentos no mundo antigo



Os médicos da antiguidade eram poucos em números, caros, limitados em conhecimento de tratamento efetivo e, embora instruídos para seu tempo, eram bastante ignorantes e supersticiosos. Templos dedicados a Asclépio o deus greco-romano da cura, foram encontrados por todo o mundo mediterrâneo. Esses templos se pareciam um pouco com os spas de hoje, e as terapias consistiam mais de descanso, massagens e dieta modificada.


A religião também desempenhava um papel fundamental. O método mais comum de cura era a “incubação” o doente dormia nas dependências do templo na esperança de receber um sonho ou revelação da parte de Asclépio. Os que eram curados traziam oferendas especiais ao templo, geralmente uma reprodução em gesso da parte do corpo que fora curada. As dádivas ficavam à mostra como testemunha do poder curativo daquele deus.


A magia do mundo greco-romano



Feitiços, encantamentos, amuletos, poções e até bonecos de vudu eram usados para buscar o favor dos poderes sobrenaturais.

Os limites da magia eram os fluídos:  algumas “poções mágicas” podem ter sido tentativas legítimas de farmacologia, enquanto certos “feitiços mágicos” tinham um forte componente de oração e adoração. Todavia, a ideia da magia como manipuladora dos seres sobrenaturais em benefício de alguém representa perfeitamente essa espiritualidade subversiva.


Várias substâncias, desde as mechas do cabelo de um amante desejado até excremento de babuínos ou ratos de campos secos, eram empregadas nos feitiços. Esses elementos, combinados com as práticas rituais “corretas” e com as palavras mágicas adequadas, supostamente garantiam a submissão da divindade, que devia completar a tarefa. As palavras podiam ser sílabas sem sentidos ou nome secreto dos deuses. Não era incomum que tais feitiços terminassem com uma ordem abrupta como:  “rápido! Rápido! Faça isso! Faça isso!”. Embora os praticantes geralmente apelavam a espíritos maus do mundo inferior para fazer sua moradia, é provável que qualquer divindade pudesse ser invocada. Alguns mágicos tentaram até mesmo manipular o Deus de Israel. Na verdade, ele é invocado com frequência nos papiros mágicos, geralmente sob o nome de Lao, possível pronúncia do nome Yahweh pelos cristãos do primeiro séc.



Milagreiros profissionais e mágicos no séc I d.C



Alguns historiadores argumentam que Jesus era apenas um dos muitos milagreiros em atividade no séc I d.C.

O próprio Jesus admitiu que havia exorcistas judeus eficazes, e temos relatórios de rabinos que realizavam milagres, mas a evidência de milagreiros do nível de Jesus não havia.

Existiam mágicos dentro e fora do judaísmo do séc I d.C. Os arqueólogos descobriram numerosos papiros e amuletos com fórmulas mágicas para conquistar o amor de um homem ou de uma mulher, para vingar-se dos inimigos ou mesmo para ganhar nas corrida de cavalo. Geralmente, os mágicos usavam objetos naturais no curso da execução de seus atos de magia.


Jesus o médico dos médicos



Foi num mundo como esse que Jesus desenvolveu seu ministério de curas. Ao contrário de muitos médicos, que mantinham vínculos com os templos, Jesus curou sem cobrar e sem fazer alarde. Ele também não seguia um ritual que se pudesse apontar como chave para obter algum poder mágico de cura. As vezes, ele tocava a pessoa; em outras ocasiões, aplicava um emplastro de lama nos olhos de um cego (Jo 9.6) ou simplesmente dava uma ordem (Mt 8.13). Em resumo, as curas de Jesus evidenciavam o poder de Deus, que residia nele. Elas não incentivavam o povo a procurar rituais de cura, mas eram parte da proclamação do reino. As curas físicas apontavam sempre para a restauração da criação de Deus.



Alguns críticos acreditavam que a saliva e a lama usados por Jesus em algumas de suas curas (Jo 9), são evidências de rituais mágicos. Essa conjectura porém interpreta de modo incorreto o que Jesus estava fazendo. Por exemplo, o uso de lama, em João 9, tinha a intenção de recordar a criação divina do gênero humano, feita do pó da terra: Jesus estava recriando simbolicamente os olhos do homem.

Em termos de números e magnitude de seus milagres, Jesus de modo inegável, foi único no mundo antigo.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Religiões

Efésios: 4. 5. um só Senhor, uma só fé, um só batismo; 6. um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.


As pessoas costumam dizer que todas as religiões levam a Deus, mas será que é verdade? Porque a tantas diferenças de leis, rituais e costumes entre todas as religiões então? Ora, seria Deus eclético a tal ponto de fornecer “mandamentos” diferentes a várias crenças?


A Bíblia sem dúvida é um livro inspirado por Deus, onde não há contradições basta pesquisa-la a fundo para perceber como as coisas se encaixam, e é dela que tiramos a base para o nosso blog, ela como sendo verdade absoluta.

Nesses estudos sobre as religiões, procuramos mostrar as diferenças culturais e porque há falhas nas outras crenças, principalmente as que não priorizam Cristo como nosso Senhor e salvador até a consumação dos séculos, procurando sempre respeitar a fé e opinião dos leitores, porém não sendo omissos quanto aos fatos, mostrando sempre o porquê da discordância, onde cabe ao leitor dar o veredito final à sua mente e coração.



Gálatas: 1. 8. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema. 9. Como antes temos dito, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Graça e Fé



Graça para todos e méritos pela FÉ



Imaginem que um assassino matou o seu único filho, e então você tem 3 opções:


1° mata-lo com suas próprias mãos.


2° entrega-lo as autoridades.


3° você decide limpa-lo do sangue inocente derramado, o trás pra sua casa (que é muito grande) e resolve preparar um quarto (dos muitos que você tem)


A primeira opção é vingança a segunda é justiça e a terceira é a Graça


Ora qual de nós teria coragem de fazer a terceira opção?

Só com muito amor pra isso ser possível, essa é a Graça que Deus nos proporciona, não merecemos, porém Deus com sua infinita misericórdia nos concede, a humanidade matou o filho de Deus mesmo assim Deus nos ama, era necessário que o sangue inocente de Jesus fosse derramado, mas ao terceiro dia ele ressuscitou para que sua graça fosse possível em nossas vidas, e hoje ele reina no céu e um dia voltará para buscar aqueles que creram na sua salvação, a sua graça nos basta.


A pergunta é: porque tem irmãos que possuem infinitos dons? é muito usado por Deus, Deus o abençoa sempre e ele é muito próspero, por acaso Deus tem seus preferidos? Tudo da certo na vida daquela pessoa menos na nossa



Jeremias: 27. 5. Sou eu que, com o meu grande poder e o meu braço estendido, fiz a terra com os homens e os animais que estão sobre a face da terra; e a dou a quem me apraz.


Hebreus: 11. 6. Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.


Sabemos o que são galardões são recompensas da parte de Deus para nós. E o segredo está na FÉ


Ora todos nós sem exceções somos provados, o que nos diferencia uns dos outros é a nossa FÉ ! A fé de crer que Deus pode resolver todas as coisas e não há impossíveis para Deus, o segredo da fé é a perseverança


Perseverança:

continuar (de alguma forma ou maneira); ficar, permanecer


É como diz o versículo: o senhor é galardoador para todos aqueles que o buscam pra buscar você precisa ter fé e pra ter fé é preciso perseverar e esperar em Cristo


Romanos: 5. 1. Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, 2. por quem obtivemos também nosso acesso pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e gloriemo-nos na esperança da glória de Deus. 3. E não somente isso, mas também gloriemo-nos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a perseverança, 4. e a perseverança a experiência, e a experiência a esperança; 5. e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.

sábado, 18 de junho de 2016

O Budismo

Média de 376 milhões de adeptos no mundo


"...aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo" (Hebreus 9.27).

O budismo surgiu em meados do primeiro milênio a.C. no norte da Índia, quando um jovem príncipe, Siddhartha Gautama, abandonando uma vida de luxo e riqueza, saiu em busca de um modo de dominar o sofrimento humano. A busca findou quando ele passou por uma experiência religiosa transcendente, após a qual ficou conhecido como Buda, “o iluminado”. Daí em diante, dedicou a vida a guiar e ensinar os outros.
O budismo é muito famoso na Ásia; por exemplo, na Tailândia, é a religião nacional, e aprender sobre o budismo é parte da educação de todos. Mais recentemente difundiu-se no Ocidente, e há muitos budistas na Europa e no EUA. A fé espalhou-se, mudou e se adaptou, de modo que há agora diferentes linhagens de budismo: a tradição teravada, mais antiga, e o budismo maaiana, que tem formas diferentes. Assim o budismo atual apresenta diferenças significativas. Todos os budistas se inspiram na vida do Buda e seguem o seu ensinamento.


As Escrituras Budistas


o budismo não tem um único texto sagrado como a Bíblia, o budismo trevada usa uma coleção de ensinamentos do buda registrados na língua indiana.





Uma fé sem Deus


Em sua forma mais básica, o budismo, seja trevada ou maaiana, não tem um Deus ou deuses, porque o buda explicou que, mais do que cultuando, se chegaria a iluminação crendo e seguindo dhamma (seu ensinamento). O próprio buda é visto como um mestre iluminado e não como uma divindade.    




Crenças essenciais


O Budismo consiste no ensinamento de como superar o sofrimento e atingir o nirvana (estado total de paz e plenitude) por meio da disciplina mental e de uma forma correta de vida. Também creêm na lei do carma, segundo a qual, as ações de uma pessoa determinam sua condição na vida futura. A doutrina é baseada nas Quatro Grandes Verdades de Buda (que são toda a base de seus ensinamentos):

* Primeira verdade - é que toda e qualquer forma de vida é sofrimento – não apenas a dor física, mas também desarmonias e problemas em todas as esferas da vida: pessoal, física, mental, econômica e social.

* Segunda - a causa de todo sofrimento é o desejo, pois o homem sempre quer o que não tem.

* terceira – todo sofrimento cessa quando nos libertamos do desejo

* quarta – A libertação e do sofrimento resultará da observância do nobre caminho Óctuplo.

O nobre caminho Óctuplo do Budá

É uma coleção de seus ensinamentos, que constitui um guia para viver de modo virtuoso.



Primeiro
“Compreensão correta”, significa que um budista deve dominar as Quatro nobres verdades e entender a natureza da existência.
Segundo
“Intenção correta” indica que a pessoa deve querer mudar, e ao fazê-lo deve livrar sua mente de pensamentos e sentimentos negativos, em especial o desejo.
Terceiro
“Fala correta” envolve dizer a verdade e não se vangloriar, nem usar de linguagem grosseira.
Quarto
“Conduta correta”, ensina que as pessoas devem buscar ações abnegadas, boas e morais para derrotar o mal.
Quinto
“Ocupação correta” significa escolher um trabalho útil e que não envolva ações como o derramamento de sangue, negócios com armas, escravidão ou tráfico de seres humanos.
Sexto
“Esforço correto”, o cultivo do autoconhecimento e da autodisciplina
Sétimo
“Diligencia correta”, que evita extremos e bane vícios como preguiça, malevolência, duvida e preocupação.
Oitavo
“Concentração correta”, que diz respeito a meditação.               

No Budismo a pessoa pode meditar em sua respiração, nas suas atitudes ou em um objeto qualquer. Em todos os casos, o propósito é se livrar dos desejos e da consciência do seu interior.

Diferenças quanto ao Cristianismo


O Budismo ensina que Nirvana é o estado mais elevado e mais puro de existir, alcançado apenas através de meios relativos ao indivíduo. O Nirvana desafia a explicação racional e ordenação lógica e, portanto, não pode ser ensinado, apenas percebido. 


O ensinamento de Jesus sobre o céu, ao contrário, foi bem específico. Ele nos ensinou que nossos corpos físicos morrem, mas que nossas almas ascendem para ficarem com Ele no céu. Marcos 12:25 diz: “Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus”.

Buda ensinou que as pessoas não têm almas individuais, pois o ser individual (ou ego) é apenas uma ilusão. Para o budista, não existe um Pai misericordioso no céu que enviou o Seu Filho para morrer por nossas almas e por nossa salvação a fim de providenciar o caminho para que possamos alcançar a Sua glória. Os cristão acreditam em:

Deus:
 Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.
                 
Gênesis 1.1 No princípio, Deus criou os céus e a terra

Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Lc 1.26-31; 24.4-7; At 1.9.

Por isso o Senhor mesmo lhes dará um sinal: a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel
Isaías 7:14


Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no Espírito Santo, que nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar em outras línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2.28; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.

Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava.
Atos 2:4


Homem: Cremos na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição prismática diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is 59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.

Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados,
nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência.
Anteriormente, todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Como os outros, éramos por natureza merecedores da ira.
Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou,
deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos.
Efésios 2:1-5


Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a vida e o caráter do cristão, II Tm 3.14-17.

pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo.
2 Pedro 1:21


Pecado: 
Cremos no pecado do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At 3.19.

 Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo.
Romanos 10.9


Céu e Inferno: 
Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.

E se o seu pé o fizer tropeçar, corte-o. É melhor entrar na vida aleijado do que, tendo os dois pés, ser lançado no inferno.
onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga.
Marcos 9:45,46



Salvação:
 Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida gratuitamente, de Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm 10.13; Hb 5.8,9; Jo 3.16

Portanto ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles.
Hebreus 7:25



A falha na tese e a conclusão final



Quando perguntado como o mundo começou, quem/ou o que criou o universo, 
O Buda mantém-se em silêncio, pois no Budismo não há início nem fim. Existe, ao invés, um círculo sem fim de nascimento e morte. Alguém teria que se perguntar que tipo de Ser nos criou para morrer, passar por tanto
sofrimento e dor, para então morrer tantas e tantas vezes? 

Ou qual é o propósito e por que se importar?

Obs: O budista não crê em Deus ou em deuses porém como é possível ver na fig1 o deus indu Brama persuadiu Buda a sair de seu estado de meditação e ir persuadir a outros (?)

Os Cristãos sabem que Deus enviou o Seu filho para morrer por nós, apenas uma vez, para que não tenhamos que sofrer por toda a eternidade. Ele enviou Seu Filho para nos dar conhecimento do fato de que não estamos sozinhos e de que somos amados. Os Cristãos sabem que há mais para essa vida do que apenas sofrimento e morte. 

2 Timóteo 1:10 nos diz: “E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho”.

Bibliografia

guia ilustrado zahar Religiões
gotquestions.org
cpad.com.br

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Tatuagens e a auto-laceração

Tatuagens e auto-laceração na religião antiga e hoje em dia



Quando chorarem a morte de alguém, não se cortem, nem façam marcas no corpo. Eu sou o Senhor .
Levítico 19:28 NTLH

Nota cultural



Nas antigas religiões pagãs, acreditava-se que as tatuagens protegiam as pessoas de mágicas malignas. Algumas tatuagens também indicavam que certa pessoa pertencia a um determinado deus ou culto.(análogo ao fato de que os escravos eram marcados com ferro ou tatuados).

A mais antiga evidência de tatuagem, no oriente médio, provém de algumas estatuetas de fertilidade feitas de terracota do período neolítico, descobertas na Jordânia. No reino médio do Egito, tatuagens associadas a Hator (a deusa da fertilidade) foram descobertas na múmia de uma sacerdotisa e em estatuetas de terracota. Essas estatuetas, denominadas “ noivas do morto” , estavam sexualmente ligadas ao renascimento, como forma de assegurar a ressurreição do falecido. O povo do Egito do reino novo, usava tatuagens representando Bés, o deus do nascimento e do lar. No templo Mesopotâmio, os escravos eram marcados com ferro ou tatuados com símbolos do respectivo templo ao qual pertenciam.


Como a tatuagem, a auto-laceração no antigo oriente médio estava associada com a morte, porém as mulheres da Mesopotâmia, se cortavam em sinal de tristeza; e no culto à fertilidade dedicada a Baal, a auto-laceração também estava associada com o lamento pela deidade falecida.

É provável que a proibição bíblica as tatuagens e a auto-laceração pelos mortos (LV 19:28) tivesse em mente o antagonismo a determinadas práticas idólatras, especialmente os ritos religiosos eróticos associados com mortos. O antigo testamento trata a tatuagem e a desfiguração corporal como práticas inerentemente pagãs e depravadas



“Aí os profetas oraram mais alto e começaram a se cortar com facas e punhais, conforme o costume deles, até que o sangue começou a correr”.
1 Reis 18:28 NTLH


O versículo acima fala sobre os profetas de Baal.




Séc XXI



A verdade é que, hoje em dia está cada vez mais comum vermos pessoas tatuadas e de todas as idades, dos 14 aos 90 anos, algo que virou moda, muitos vão perguntar — é pecado fazer tatuagem ? Até frases e versículos para Deus seria pecado fazer?


Muitas vezes podemos tatuar um versículo que não vivemos, estaríamos fazendo algo em vão; eu costumo sempre usar o seguinte exemplo a cerca de tatuagens:


Digamos que você possui uma casa e decide alugar ela, o espírito santo é o comprador e aluga sua casa, ele reforma ela,tira toda a sujeira e a pinta de branco, por acaso você passa em frente à sua casa que está alugada e vê ela limpa e toda pintada de branco, então por você ser o dono, você se acha no direito de no meio da noite enquanto o espírito santo dorme, ir até a casa e pichar as paredes escrevendo frases e fazendo desenhos, você acha que o atual morador iria gostar disso?  Mesmo que você estivesse escrevendo o nome dele, a casa é dele agora, ele pagou um preço por ela, se ele a reformou para deixa-la nova, ele não iria querer que ninguém a mudasse.

Nós somos o templo do espírito santo por isso não devemos “Pichar” o templo.


Que o próprio Deus da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, a alma e o corpo de vocês sejam preservados irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
1 Tessalonicenses 5:23 NVI

porém se você já possui tatuagem e concordou com este texto não se preocupe, pois seu arrependimento já é o suficiente para o perdão de Deus.


1 Coríntios: 6. 19. Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? 20. Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo.


Acerca da auto-laceração



A mesma coisa digo sobre as perfurações corporais, se fosse algo para ser feito a bíblia usaria como exemplo principalmente para o povo israelita, mas pelo contrário, ela usa o exemplo aos politeístas que se cortavam e faziam perfurações corporais pois não conheciam a Deus. Se nosso corpo é o templo do espírito santo, devemos preserva-lo, fora que a bíblia cita o bom testemunho que devemos dar diante de outras pessoas, porque somos luz no mundo e é como diz o Pregador no livro de Eclesiastes, tudo é vaidade!


Observações relevantes sobre o texto


A opinião expressa nesse blog não significa verdade absoluta, mesmo feito as devidas interpretações textuais da bíblia, nao há um versiculo concreto que expressa a proibição de tatuagens ou piercings.

O versiculo citado em Lv 19.28, condiz com a determinada situação na determinada época; há alguns versículos que deixam sub entendidos o não proceder de determinadas ações (ex: 1 Ts 5:23; 1 Co 6.19,20;), você deve seguir seu coração e principalmente Deus. Ainda tem dúvida? Ou então acha que a tatuagem não é pecado? Em Romanos 14.23 diz:

“Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado”.

Precisamos ter em mente que nossos corpos, assim como nossas almas, foram redimidos e pertencem a Deus. Apesar de não se aplicar diretamente a tatuagens e piercings,

O melhor a fazer na duvida é orar, falar com Deus e se não sentir culpa, continue o adorando com ou sem tatoo


1 Coríntios: 11. 28b. Examine-se, pois, o homem a si mesmo,


Mateus: 5. 16. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras,


Bibliografia:

Nota cultural retirada da bíblia de estudos arqueológica NVI

terça-feira, 14 de junho de 2016

Salomão e o império Israelita

Quatrocentos e oitenta anos depois que os israelitas saíram do Egito, no quarto ano do reinado de Salomão em Israel, no mês de zive, o segundo mês, ele começou a construir o templo do Senhor.
1 Reis 6:1



Salomão herdou um vasto império que se estendia do Eufrates até o golfo de Ácaba e de Tiro no Egito. Ele manteve seu reino durante 40 anos por meio da diplomacia, da diligência e da administração eficaz. A arqueologia nos permite uma boa apreciação da Glória na época de Salomão.


Administração



❇ a administração interna eficiente facilitou o controle do império. Entre os administradores reais, havia:

1 chefe de estado

1 comandante militar

1 supervisor de trabalho forçado

1 escrivão (para os assuntos internacionais) e

1 chefe para os distritos

  Secretários e sacerdotes reais.


❇ cada um dos 12 governadores regionais supria o governo central durante 1 mês.


Cidades fortificadas



❇ um contemporâneo mais idoso, o faraó Siamun, pode ter conquistado a cidade filistéia de Gezer e presenteado sua filha com ela. Acreditasse que Salomão fez uma aliança matrimonial com a filha desse faraó, cuja a identidade não foi confirmada oficialmente, escavações em Gezer confirmam a destruição dessa cidade no início do séc X a.C.


❇ Descobertas arqueológicas confirmam a reconstrução de Geser, Megido e Hazor.


❇ Cidades fortificadas controlavam as principais vias comerciais ao redor e dentro da terra Santa. Mas de 40 pequenas fortalezas datadas do séc X a.C. foram descobertas ao sul do Neguebe.


❇ Armazéns foram escavados em Hazor, Bete-semes e em outras localidades.


❇ as fontes dos lucros eram o comércio estrangeiro, os pedágios cobrados de caravanas, a exportação de cobres refinados e os impostos pagos por estados vassalos. Salomão lucrou com um forte comércio de importação e exportação de cavalos e carruagens com o Egito, Anatólia, Síria e Mesopotâmia.


❇ Uma aliança com Hirão rei de Tiro, permitiu que Salomão realizasse negócios na região entre o mar vermelho e o mar mediterrâneo. Hirão ofereceu marinheiros experientes e peritos em construção de navios e portos.


❇ A visita da rainha de Sabá a Jerusalém provavelmente foi encerrada com um acordo  de negócios. Os empreendimentos comerciais marítimos de Israel desde Eziom-Geber, no golfo de Acabá, ameaçavam os negócios em terra, antes monopolizados pelas tribos árabes.


❇ As conquistas de Amom, Moabe, Edom e Síria deu a Salomão o controle sobre as principais rotas norte-sul que atravessavam a Região.


O templo e o palácio



❇ Hirão forneceu artesãos e arquitetos para os projetos de construção de Salomão. Nada restou do templo de Jerusalém, mas ele é descrito em detalhes em 1Reis 6


❇ A influência fenícia na arquitetura e decoração do templo foi confirmada por meio da comparação com outros templos escavados na Síria e na Palestina. O templo de Ain Dara próximo a Halab no norte da Síria, construído praticamente na mesma época que o templo de Salomão, apresenta notáveis semelhanças em tamanho e estilo. Havia um pórtico com duas colunas, uma em cada lado da entrada. No interior, era divido em três partes: antecâmara, saguão principal e santuário (lugar santíssimo) um corredor de vários andares circundava a parte interna do templo em três lados.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Marcas


livres para adorar


Nos meus olhos a vida por dentro

O silêncio que o medo traz
No espelho as marcas do tempo
Quantos sonhos deixei pra trás

Cada passo que dei desatento
Cada vez que corri sem ter paz
Quantas vezes quebrado por dentro
Quantas idas me restam mais

Se eu conhecesse o eco
Das escolhas que eu fiz
As cicatrizes hoje não seriam assim
Mas o que eu aprendi em cada dor que eu vivi
Não muda o passado, mas revela o fim

Teu amor me refaz
E as marcas do tempo não sangram mais
O amor me refaz
E no quarto onde morava o medo...
Descansa a tua paz.


sábado, 11 de junho de 2016

A senha é: Renúncia!

Porque muitas vezes estamos na igreja mas com o pensamento fora? seguindo os caminhos do senhor mas com os pés no mundo?

Se vamos na igreja e aceitamos Jesus e louvamos os hinos e as vezes choramos de emoção e porque não até falar que sentimos a presença do Espirito Santo ?

Dai chega segunda feira, chega 1 hora depois do culto chega meia semana depois do culto e estamos como? Mornos! muitas vezes frios, as vezes estamos tão frios que a sensibilidade da pele não consegue discernir o frio do calor e achamos que estamos quentes na presença do senhor, afinal eu continuo indo todos os domingos na igreja... Mas porque nos sentimos assim se a palavra de Deus falada pelo próprio Jesus é explicitamente clara:

"- Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". Porque não somos libertos?

Por acaso é o diabo maior que Deus?


Não! A questão a ser respondida está em nós mesmos!

O quanto queremos renunciar do nosso próprio ser para seguirmos ao Senhor? Quando percebemos que a vida eterna é maior do que prazeres e vícios dessa vida vamos entender o que Cristo quer dizer com essa frase:

" Aquele que quiser vir diante de mim, negue-se a si mesmo, toma tua cruz e siga me".


As vezes somos como aquele jovem rico (escrito em Marcos 10) cumprimos os mandamentos instituídos por Deus, não matamos, não roubamos, obedecemos nossos pais, amamos a Deus, se o próximo não nos fizer mal amamos ele também... Mas quando Jesus pediu pra ele dar o que tinha aos pobres e seguir a Cristo ele desistiu, achou que era sacrifício demais


"Não senhor ai já é muito pra mim, ai já é esforço demais, eu já obedeço suas leis, dar os meus preciosos bens e te seguir ? Jamais!" imagino que isso passou pelo coração daquele jovem naquele momento...


O que é mais importante pra você? Uma vida eterna com Deus ou morrer com seus bens e seus orgulhos e preceitos e ir pro fogo?


2Corintios 4:

16 Por isso nunca ficamos desanimados. Mesmo que o nosso corpo vá se gastando, o nosso espírito vai se renovando dia a dia.

17 E essa pequena e passageira aflição que sofremos vai nos trazer uma glória enorme e eterna, muito maior do que o sofrimento.


Reflitam nessa palavra


Romanos: 8. 36. Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. 37. Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Heresias no cristianismo primitivo

2 Coríntios: 10. 5. derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo;

Heresia?


É a interpretação, doutrina ou sistema teológico rejeitado como falso pela Igreja.

Em suas epístolas Paulo muitas vezes adverte os leitores contra os falsos ensinamentos (2Co 11. 3,4). Essas previsões revelam que desde cedo o cristianismo esteve exposto a distorções e heresias, que assumiam muitas formas, ora enfatizando demais, alguns aspectos da doutrina cristã, ora negando outros ensinos fundamentais do cristianismo.



Os “superApóstolos” que se opõem a Paulo em 11.5 , parecem ter entrado pelo caminho de enfatizar mais que o necessário a própria justiça (11.15) e gabar-se de revelações que supostamente receberam (12.1). Talvez fossem os equivalente dos judaizantes que Paulo enfrentou na Galácia, cujo ensinamento exigia a continuidade dos costumes judaicos e tentava impor a circuncisão e as leis alimentares sobre os gentios. Paulo condenou os que distorciam o evangelho com a adição de exigências judaicas (GL 1.8) e pregava a salvação pela fé, não pelas obras.


❇ O montanismo foi uma heresia que dava ênfase total na observância da lei. Surgiu no século II e promoveu excessivos discursos proféticos, na esperança de adiantar a volta de Cristo.


Entre outras heresias do Cristianismo primitivo que negavam as doutrinas cristã fundamentais estavam o gnósticos, o docetismo, o ebionismo e o arianismo.


❇ Os Gnósticos eram um grupo diverso, mas sua principal doutrina afirmava que o mundo material era, por natureza, maligno e que só pelo conhecimento era possível ascender à espiritualidade pura do mundo celestial.


❇ Os docentistas, sub grupo dos gnósticos, reconheciam a divindade de Jesus, porém negavam a sua humanidade, por acreditar que um ser divino era incapaz de sofrer, e concluíam que Jesus apenas parecia humano e parecia experimentar a dor.


❇ No extremo oposto, teve início no final do primeiro século uma seita cristã judaica, conhecida como os ebionitas, que negavam a divindade de Jesus, preferiam considerá-lo um ser humano que obedeceu perfeitamente à lei e que, como recompensa, foi transformado em Messias.


❇ No século IV, os arianos também negaram a divindade de Jesus, rebaixando-o à posição de semi-deus (um ser mais poderoso que um mortal, porém, inferior à um deus, ou uma pessoa tão excelente que parecia aproximar-se do divino). Argumentavam que considerar a divindade de Jesus contradizia a crença na unicidade e  imutabilidade de Deus.


Os credos compostos pela igreja primitiva foram a maneira de combater a heresia e identificar a doutrina ortodoxa. Enfatizavam a exclusividade de Jesus Cristo que é, ao mesmo tempo totalmente Deus e totalmente homem.


Filipenses: 2. 5. Tende em vós esta mente, que também estava em Cristo Jesus, 6. o qual, sendo em forma de Deus, não considerou como usurpação o ser igual a Deus, 7. mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, sendo feito semelhante aos homens; 8. e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9. Pelo que também Deus o exaltou supremamente, e lhe deu um nome que está acima de todo nome; 10. para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho nos céus, na terra, e debaixo da terra,

quinta-feira, 9 de junho de 2016

APÓCRIFOS

Tito: 2. 1. Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina.




A igreja primitiva se desenvolvia, por isso os cristãos gentios (novos convertidos) precisavam aprender a sã doutrina. Apesar de Paulo e os apóstolos usarem exclusivamente o AT como bíblia canônica, os gentios também encontraram muitos outros textos religiosos judaicos entre os rolos gregos da escritura. Muitos cristãos gentios, sem dúvida, adotaram esses livros como confiáveis, e o debate sobre seu lugar nas igrejas se intensificou desde então.


O termo “apócrifos” (“escondidos”) índica, de modo geral, um grupo de livros não canônicos. Entretanto a coleção comumente designada apócrifos, é limitada a 14 ou 15 documentos que foram em sua maioria, escritos no século II a.C e I d.C


Os apócrifos na verdade representam uma porção muito pequena, da extensa literatura não canônica judaica desse período. Em II Esdras 14:45,46, há uma referência explícita à grande quantidade desse tipo de material existente naquele tempo. Nessa passagem a uma distinção é feita entre os livros canônicos do AT hebraico - a serem proclamados a todos - e os “70 livros que foram escritos depois” reservados para os sábios do povo.

Os manuscritos antigos da bíblia grega (Septuaginta) incluíam os livros hoje conhecidos como apócrifos. Durante os primeiros séculos da igreja, os textos apócrifos eram muito lidos e vieram a ser considerados como canônicos por alguns.


Os estudiosos cristãos, no entanto, estavam conscientes, das discrepâncias entre as bíblias grega e hebraica. Quando Jerônimo publicou sua tradução latina da bíblia (a vulgata), ele se baseou na bíblia hebraica e fez cuidadosa distinção entre o que considerava escritos canônicos e o grupo de escritos apócrifos. Martinho Lutero contestou certas passagens apócrifas, como 2Macabeus 12:45,46, texto usado pela igreja católica romana para sustentar a doutrina do purgatório e a venda de indulgências. Em sua tradução da bíblia para o alemão (1534), Lutero imprimiu os livros apócrifos num suplemento separado, ao invés de intercala-los nos livros canônicos.

Vários apócrifos são pseudônimos, isto é, afirmam ter sido escritos por uma personagem importante do AT, como Jeremias, mas foram de fato escritos bem depois da época do suposto autor.



Os livros apócrifos



Os livros apócrifos são:


Tobias/Tobit. Organizado durante o exílio Assírio, Tobias conta a história improvável de um Judeu piedoso. Exilado em Nínive, fica cego depois que as fezes de pardal caem nos olhos. Ele envia seu filho Tobias para a média, a fim de resgatar certa quantia  de dinheiro, e lhe designa um guia, Azarias que se revela ser o anjo Rafael. Rafael instrui Tobias a capturar um grande peixe e conservar o fígado, o coração e o Fel do animal por causa dos seus poderes mágicos. Os dois encontraram uma bela judia, Sara cujos 7 noivos morreram nas respectivas noites de núpcias por causa do demônio Asmodeu por meio de rituais mágicos. Então, Tobias se casa com Sara, resgata o dinheiro,  retorna a Nínive e cura tobit com o fel do peixe.


Judith. Nesse conto não histórico, uma judia piedosa efetua a libertação de seu povo. Escrito durante o final do séc II a.C, é inexplicavelmente situado nos dias de “Nabucodonosor, rei dos Assírio”. (Nabucodonosor foi rei da Babilônia).


Eclesiastico/Sirácida. Este livro consiste de uma coleção de hinos, orações e instruções, em defesa da piedade e da sabedoria tradicionais judaicas. Escrito por volta de 180 a.C., inclui algumas passagens justamente celebradas, como sua lista de heróis da fé.


Sabedoria de Salomão. Escrito no início do séc I a.C., essa obra exorta o leitor a buscar a sabedoria e se comportar de maneira justa.


Baruque. A respeito das alegações de que que foi escrito por Baruque (o escriba de Jeremias), o livro provavelmente é de data bem posterior. Explorando diversas partes do antigo testamento, contém orações, hinos e uma passagem que louva a sabedoria e declara que ela é propriedade de Israel.


1 e 2 Macabeus. Esses textos históricos recontam a perseguição infligida aos judeus por Antíoco IV e a profanação do templo, que gerou a revolta dos Macabeus. O livro de 1Macabeus foi provavelmente escrito por volta de 100 a.C. o segundo livro talvez seja de data um pouco anterior, apesar de serem propagandísticos por natureza, esses livros constituem uma fonte vital para a história e a religião desse período.


1Esdras. Escrito por volta de 100 a.C., esse livro é uma recontagem livre da história bíblica da celebração da páscoa de Josias até as reformas de Esdras. Uma parte não copiada da escritura canônica é 1Esdras 3.1 — 5.6, que recorda como um jovem Judeu na corte de Dário resolve um enigma acerca da coisa mais forte do mundo (as mulheres são mais fortes, mais a verdade conquista a todos). Esse judeu se revela como sendo Zorobabel (Ed 2.2).

2Esdras. Esse livro é um compósito de três escritos, o último talvez redigido em tempos mais recentes, no século III d.C. Apocalíptico por natureza, inclui uma reação judaica a destruição do templo de Jerusalém em 70 d.C. pelos romanos. A seção central do livro datada de cerca de 100 d.C., é uma coleção de visões fictícias supostamente revelados pelo anjo Uriel a Esdras que tratam de questões como a justiça de Deus.um complemento cristão (2Esdras 15.1 — 16.78) foi adicionado no século III d.C.


Epístola de Jeremias. Abertamente baseado em Jeremias 29, esse pequeno ensaio pseudônimo denúncia a tolice da idolatria. Foi escrito provavelmente no século  III d.C. ou mais tarde.


a oração de Manassés. Trata-se de uma oração penitencial pseudônima, em que se roga a Deus que cancele o exílio de Israel. Esse livro alega ser a oração de Manassés, mencionada em 2Crônicas 33.12,13, no entanto foi escrito no século II ou III a.C. e se baseia em vários textos bíblicos, principalmente em Salmos 51


adição a Ester. Consiste de seis complementos ao livro de Ester. Acrescenta linguagem e motivos piedosos, numa evidente tentativa de compensar o fato de que o livro canônico jamais menciona o nome de Deus.


acréscimos de Daniel. São complementos ao livro de Daniel: cântico de Azarias; cântico dos três jovens; a história de Suzana; a estátua de Bel/O dragão (ou serpente). As datas de sua composição são desconhecidas





Glossário:



AT = antigo testamento


Canônicos = livros que foram escritos inspirados por Deus e constam nas biblias protestantes atuais


Apócrifos = livros que foram escritos por homens sem inspiração de Deus


Septuaginta = a bíblia traduzida para o grego, quando os macedônios dominaram os persas e consequentemente os judeus e o grego passou a ser a língua número um do mundo (mais ou menos como o  inglês é hoje em dia)


Vulgata = é a bíblia traduzida para o latim


Jerônimo = foi um sacerdote cristão , destacado como teólogo e historiador e considerado confessor e Doutor da Igreja,antes da Vulgata de Jerônimo, todas as traduções do Antigo Testamento eram baseadas na Septuaginta e não na Bíblia Hebraica.


Martinho Lutero = foi um monge agostiniano e professor de teologia germânico que tornou-se uma das figuras centrais da Reforma Protestante. Levantou-se veementemente contra diversos dogmas do catolicismo romano, contestando sobretudo a doutrina de que o perdão de Deus poderia ser adquirido pelo comércio das indulgências.


Indulgências = de acordo com a catecismo da Igreja Católica, uma indulgência é “A remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa (remissão), que o fiel bem-disposto obtém, em condições determinadas, pela intervenção da Igreja que, como dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações (isto é, dos méritos) de Cristo e dos santos. A indulgência é parcial se remover parte da pena temporal devida pelo pecado, ou plenária, se remover toda a pena.”

Ex: (crucifixos, medalhas bentas, orações repetidas por varias vezes como ave maria, pai nosso e etc.).


Bibliografia:

Bíblia de estudos arqueológica

Espelho do Rei

Não extingais o Espírito I TS 5.19

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