"Sejam meus imitadores, como eu sou de Cristo". I Co 11.1

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Um rei cavalgando em um jumento

Mateus: 21. 6. Indo, pois, os discípulos e fazendo como Jesus lhes ordenara, 7. trouxeram a jumenta e o jumentinho, e puseram sobre eles seus mantos, e o fizeram sentar sobre eles. 8. E uma multidão mui grande estendeu seus mantos pelo caminho; e outros cortavam ramos das árvores e os espalhavam pelo caminho. 9. E as multidões que iam adiante, e que seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!



A entrada de Jesus em Jerusalém no domingo de ramos, foi um dos episódios mais significativos do seu ministério. Os quatro evangelhos registram esse incidente, porém com diferença nos detalhes (Mt 21.1-11; Mc 11.1-10; Lc 19.29-38; Jo 12.12-15). Em cada relato o que predomina, é a escolha de Jesus de entrar na cidade montado num jumento. Os estudiosos tem percebido três pontos significativos com respeito à escolha dessa montaria. Esses aspectos não são mutuamente exclusivos, e cada um contribui para uma avaliação mais completa do significado da ação simbólica de Jesus e de suas consequências decisivas:


❇ O Jumento era a montaria tradicional de reis e governantes no antigo oriente médio (Jz 10.4; 12.14)


2 Samuel: 16. 2. Perguntou, pois, o rei a Ziba: Que pretendes com isso? Respondeu Ziba: Os jumentos são para a casa do rei, para se montarem neles; e o pão e as frutas de verão para os moços comerem; e o vinho para os cansados no deserto beberem.


❇ O ato de entrar montado em jumento em Jerusalém perto da celebração da páscoa, vinculados a textos biblicos como Genesis 49:10 , Isaías 62.11 e Zacarias 9.9, evoca uma imagem da expectativa messiânica. Dois dos quatro evangelistas explicam o significado da entrada de Jesus como um cumprimento das escrituras (mt 21.5 e Jo 12.15). Alem disso, na literatura e nos ensinos judaicos, a imagem de um rei sobre um jumento que chega a Jerusalém, era compreendida como a chegada do rei messiânico. Assim, Jesus estava reivindicando também a condição de messias e proclamando que a era da restauração estava começando por meio dele.


Zacarias: 9. 9. Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém. Eis que que teu Rei vem a ti; justo e salvador; humilde, e montado sobre um jumento, sobre um jumentinho, filho de jumenta.


❇ A luz da associação comum, no velho testamento, entre cavalos de guerra e orgulho humano,o jumento talvez representasse a humildade pacífica. Jesus, nessa interpretação, estava revelando o caráter da sua realeza (Dt 17.16;  2Sm 15.1; Sl 20.6-9;  33.16-18;  147.10-11; Pv 21.31).


Salmos: 33. 16. Um rei não se salva pela multidão do seu exército; nem o homem valente se livra pela muita força. 17. O cavalo é vã esperança para a vitória; não pode livrar ninguém pela sua grande força. 18. Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua benignidade,

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