Nota cultural
Em Romanos 1-24 ao 32 Paulo descreve a depravação dos gentios. Cita a homossexualidade como o exemplo mais importante e comprobatório de sua reprovação. Com esse comportamento, eles mostravam a realidade de que rejeitar a Deus conduz à perversão de tudo o que é bom e correto. De fato, a homossexualidade difundida é prova irrefutável de que uma cultura está sob juízo divino.
Hoje entretanto, muitos interpretes afirmam que ler Romanos 1 a luz da realidade cultural do mundo greco-romano revela que Paulo não estava, na verdade, condenando a homossexualidade em si, mas reprovando uma versão particularmente sensual e promíscua dessa relação sexual. Ou seja, de acordo com esses estudiosos, a homossexualidade, no contexto de um relacionamento cuidadoso e amável, não só é aceitável, como não fazia parte das preocupações de Paulo.
Essa interpretação baseia-se em uma DISTORÇÃO do que conhecemos SOBRE AS PRATICAS E CRENÇAS ANTIGAS. A homossexualidade era muito comum no mundo grego e durante o período do novo testamento, difundiu-se também no mundo romano. Na época, como agora, havia orgias homossexuais, porém muitas outras variedades de comportamento homossexual pagão era estritamente orgiástico. Os homens gregos envolviam-se em relacionamentos homossexuais com adolescentes. Muitos, na verdade, consideravam isso uma experiência para atingir a maturidade. Qualquer atração homossexual era descrita com termos românticos. Poetas e poetisas celebravam o seu amor por pessoas do mesmo sexo. O imperador Adriano era tão dominado pelo amor passional por um jovem chamado Antínoo que, quando o objeto de sua afeição se afogou, o imperador deprimido decretou que ele fosse adorado como um deus.
Os Judeus, no entanto, consideravam os homossexuais depravados por natureza — atitude fundamentada por textos biblicos, como levitico 18:22. Os escritos judaicos desse período, tratavam a atividade homossexual como digna de morte. Paulo longe de discordar desse ponto de vista, endossou-a rigorosamente (1Co 6.9). É importante observar, no entanto, que nem Paulo nem seus contemporâneos judeus, faziam distensão entre homossexualidade legal e ilícita. Para eles, tal preferência sexual, era por natureza, errada em qualquer contexto.
Há evidência de que mesmo os gregos podiam estar cientes de que esse comportamento era depravado.
Aristófanes, poeta cômico grego, fazia piadas sobre o comportamento homossexual; por exemplo, em mulheres na tesmoforia, ele ridiculariza sem piedade a homossexualidade notória do poeta Agatão. Seria exagero afirmar que Aristófanes se opunha à prática homossexual, mas sua comédia indica uma consciência preocupada com esse comportamento, na cultura em que estava inserido. Platão por sua vez, em seus primeiros diálogo,aprovava o comportamento homossexual, porém já no final de sua carreira, observa em suas leis que, a relação sexual homossexual era largamente reconhecida como não natural.
“E também os homens deixam as relações naturais com as mulheres e se queimam de paixão uns pelos outros. Homens têm relações vergonhosas uns com os outros e por isso recebem em si mesmos o castigo que merecem por causa dos seus erros. E, como não querem saber do verdadeiro conhecimento a respeito de Deus, ele entregou os seres humanos aos seus maus pensamentos, de modo que eles fazem o que não devem”.
Romanos 1:27-28 NTLH
Séc XXI
Hoje em dia, ainda muito mais explícito do que na época greco-romano, o homossexualismo é algo cada vez mais comum de se ver nas ruas, desde marchas que atraem milhões de simpatizantes e gays, até dia do orgulho gay e futuras leis contra a discriminação.
Porém não devemos ter preconceito com os homossexuais, a igreja tem que abraçar cada vez mais estas pessoas, na bíblia fala que Deus não faz acepção de pessoas, então também não devemos fazer, temos que procurar orienta-los e mostrar a eles que este comportamento não é do agrado de Deus. Afinal de contas quem somos nós pra julgar? Cada um tem a sua cruz e talvez aquela seja a cruz daquele irmão ou irmã que precisa da sua oração, da sua ajuda, para ser transformado, renovado e se liberte do pecado. O pecado do homossexualismo não é diferente de ofender o próximo, ou guardar mágoa no coração, assaltar alguém e etc; e que assim como qualquer outro pecado eles devem se arrepender e procurar melhorar se apoiando em Deus; pecado é pecado, sendo “pecadinho” ou “pecadão” ambos não vão ter direito de entrar no céu, peça em oração a Jesus para transformar sua mente, que é o único que converte o coração contra o pecado.
Mateus: 11. 19. O Filho do homem veio, comendo e bebendo, e eles dizem: Eis aí um comilão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores. Porém é pelo resultado que a sabedoria de Deus se mostra verdadeira.
Bibliografia:
Fato histórico retirado da bíblia de estudos arqueológica NVI
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