"Sejam meus imitadores, como eu sou de Cristo". I Co 11.1

quinta-feira, 28 de julho de 2016

O Islamismo

Média de 1,6 bilhões de adeptos no mundo


Os muçulmanos (adeptos do islã) creem que o texto sagrado islâmico, o Corão, contém as palavras do próprio Alá (Deus), que foram reveladas ao profeta Maomé ao longo de vários anos, a partir de 610 d.C. Embora tenha essa sido a primeira vez que a mensagem do islã foi manifestada na Terra, os muçulmanos creem que sua fé, baseada nas palavras do Deus Eterno, sempre existiu, e que profetas anteriores como Moisés e Jesus foram os precursores de Maomé. Este, porém, é especial, pois foi o escolhido para receber o Corão.

Dada a importância de ler as “verdadeiras palavras de Deus” em árabe, língua na qual foram reveladas, ser alfabetizado e ter instruções sempre foi primordial no islã. Os estudiosos muçulmanos não só aprendiam a ler o Corão, como também se tornavam cientistas e escritores eminentes que usavam seu saber para preservar a obra dos predecessores. Assim, várias descobertas dos gregos antigos, que estavam perdidas para o ocidente, foram preservadas por sábios islâmicos; e cientistas islâmicos fizeram suas próprias descobertas em campos como a química e a astronomia.
Nos séculos seguintes à revelação a Maomé, as notícias do islã se espalharam. Mercadores árabes, em rotas comerciais através da Ásia, levaram sua religião até a Índia e a Indonésia. Viajando pela África, difundiram-na pela África setentrional e, rumo ao sul, até o oeste do continente.


A Revelação do Islã



Maomé (570 - 632 d.C.) é tão reverenciado entre os muçulmanos que muitos repetem a benção “que a paz esteja com ele” ao mencionar o seu nome. Ele era membro da tribo árabe dos coraixitas a mais poderosa do período, e vivia na cidade de Meca, mas seu trabalho o levou a viajar pela península Arábica. Quando jovem, tornou-se conhecido como pessoa íntegra e de elevados padrões morais. No mês do Ramadã…


“Abre aspas



Ramadã: é o nono mês do calendário islâmico. É o mês durante o qual os muçulmanos praticam o seu jejum ritual (saum, صَوْم), o quarto dos cinco pilares do Islão (Fé, oração, caridade, Jejum e peregrinação)

“O mês do Ramadão foi o mês em que foi revelado o Alcorão, orientação para a humanidade e evidência de orientação e discernimento”.


O jejum é obrigatório a todos os muçulmanos que chegam à puberdade. A primeira vez em que um jovem é autorizado a jejuar pelos pais constitui um momento importante na sua vida e uma marca simbólica de entrada na vida adulta.


O jejum é observado durante todo o mês, da alvorada ao pôr-do-sol, o jejum também se aplica às relações sexuais. Além das cinco orações diárias (salá), durante esse mês sagrado recita-se uma oração especial chamada Taraweeh (oração noturna).

O jejuador deve abster-se de tudo que vai contra a moral, pois o jejum é visto como uma grande prática de disciplina e da doutrina, tanto espiritual como moral. A ação não se limita somente à abstinência de comer ou beber, mas também de todas as coisas más, maus pensamentos ou maus atos. O jejuador deve ser indulgente se for insultado ou agredido por alguém, deve evitar todas as obscenidades, ser generoso, bem mais do que os outros meses e aumentar a leitura do Alcorão“.


Maomé costumava ir meditar no monte Hira, perto de Meca, e conta a tradição, que foi ali em 610 d.C., que sentiu a presença divina. O mensageiro de Alá, Jibrail (o arcanjo Gabriel), ordenou-lhe: “recita”, e logo o profeta se viu falando as palavras de Alá. Maomé era analfabeto, mas essas palavras foram postas depois no Corão, o livro sagrado do Islã.

Ele entendeu que havia um só Deus, o qual deveria ser chamado de Alá — “aquele que é Deus”.

Maomé compartilhou sua visão com o povo de Meca, atraindo pequeno grupo de seguidores. Contudo, ameaçados pelo ataque de Maomé a imoralidade e crendo que seu poder estava sendo dissimulado, líderes coraixitas começaram a perseguir adeptos do profeta, que em 620 d.C os aconselhou a fugir para a cidade de Medina; mas ele só foi para lá dois anos depois.

Porém em 630 d.C. foi banido o politeísmo em Meca.

Reza a tradição que o profeta deixou o mundo mortal após uma viagem mágica a Jerusalém, conhecida como Mir’aj ou viagem noturna. Uma noite Jibrail acordou Maomé do seu sono e o conduziu a um ser mágico semelhante a um cavalo chamado Buraq.
Maomé montou em Buraq que o levou a Jerusalém, onde ascendeu ao céu.



As falhas na tese e divergências quanto ao cristianismo



O islamismo, nega os principais fundamentos da religião cristã: a bíblia, a trindade, a morte e ressurreição de Jesus e o caráter universal do pecado.


O islamismo rejeita a Bíblia. A fonte principal de autoridade na fé islâmica é o Alcorão, mas há outras fontes, a Sunnah ou Tradição Viva, registro de tudo que Maomé teria feito e dito, classificado em volumes e chamados de Hadith. Baseados no Hadith e no Alcorão, elaboraram a lei islâmica chamada Shaaria.

Origem e história do Alcorão. A palavra vem do árabe quran, “recitação”, e al é o artigo definido. Os muçulmanos acreditam que o anjo Gabriel recitou sua mensagem a Maomé durante 23 anos, e cujo conteúdo está numa tábua no céu. Eles acreditam que o Alcorão é a inspirada Palavra de Deus. Mas, estudos críticos nele e na sua história tornam inconsistente esse conceito.

Origem humana do Alcorão. Havia muitos textos discrepantes do Alcorão. Por isso, Otmã, terceiro sucessor de Maomé (644-656), padronizou seu texto conforme suas conveniências, e mandou destruir as demais cópias sob pena de morte. Um dos discípulos de Maomé, chamado Abdollah Sarh, dava sugestões sobre o que deveria ser cortado ou acrescentado no Alcorão. Deixou o islamismo, alegando que se o Alcorão fosse a revelação de Deus, não poderia ser alterado por sugestão de um escriba. Quando Maomé conquistou Meca, matou seu ex-discípulo, visto que sabia demais para continuar vivo.

Problema do islamismo com a Bíblia. O problema é que os teólogos islâmicos logo descobriram que o Alá do Alcorão não é o mesmo Jeová do Antigo Testamento, e que o Jesus do Alcorão não é o mesmo do Novo Testamento. A mensagem da Bíblia é uma, e a do Alcorão é outra. Não podendo aceitar o equívoco do seu profeta, resolveram ensinar que a Bíblia foi falsificada por judeus e cristãos.

A verdade sobre a Bíblia. Deus prometeu preservar a sua Palavra (Jr 1.12). A integridade do texto bíblico é fato verificado cientificamente — os manuscritos do mar Morto confirmam a autenticidade do texto bíblico. Outra prova irrefutável, contra o argumento islâmico, é o grande número de manuscritos antigos tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. A autoridade da Bíblia e sua inspiração são suas características sui generis (Is 34.16; 2 Tm 3.16; 2 Pe 1.20,21). Os muçulmanos contradizem-se, pois o próprio Alcorão declara-se como continuação das Escrituras Sagradas.

Diferença entre Alá e o Deus do cristianismo. O atributo do amor é a grande diferença entre Alá e o Deus do cristianismo. Essa é a razão pela qual é incorreto acreditar que Alá e Deus são a mesma divindade, simplesmente conhecida por nomes distintos, dependendo se você está em uma mesquita ou em uma igreja.

O Alá do Alcorão ama apenas os indivíduos que considera bons; o Deus da Bíblia ama toda a humanidade, embora saiba que nenhum indivíduo é basicamente bom. Se alguém questionar se há uma diferença entre Alá e Deus, diga-lhe que o amor é a resposta.

Séc XXI


O islamismo vem conquistando cada vez mais adeptos ao redor do mundo, e nos países em que a religião é tradicional, os seguidores de Maomé agem na busca pela erradicação das demais religiões, como o cristianismo. Muitos missionários relatam que é prática comum que os muçulmanos não sejam estimulados a um pensamento crítico, pois existem pontos a respeito das origens do islamismo que não se sustentam. E é nesse contexto que o ex-muçulmano Nabeel Qureshi aponta os pontos fracos da religião.
“Não há nenhuma razão para pensar que Maomé é aquilo que os hadiths [registros de Maomé] dizem”, afirma Nabeel. “Quando se trata de Maomé, existe todo um edifício construído sobre seu caráter — o que ele ensinou, como ele era, como ele viveu sua vida — que forma a base do Islã”, contextualiza.
Nabeel é um cristão convertido há onze anos, quando deixou o islamismo após perceber as falhas históricas e científicas apresentadas nos textos sagrados da religião. 
Em uma entrevista ao Christian Post, Nabeel afirma que “a forma como vive um muçulmano é baseada nos hadiths”, e por isso, as falhas existentes nesses registros podem fazer desmoronar a religião islâmica: “Maomé supostamente nasceu em Meca (Arábia Saudita) e o Islã supostamente o dirigiu a Medina, no século VII. Mas o problema é que não há nenhuma razão para pensar que Maomé é aquilo que os hadithsdizem”, diz.
De acordo com Nabeel, há estudos que indicam que os hadiths surgiram centenas de anos depois da morte de Maomé, mas o verdadeiro problema está na origem do aclamado profeta, que teria nascido no ano de 571 em Meca, mas não foram encontradas, até hoje, evidências arqueológicas que comprovem a existência da cidade antes do início do século 8.
“Não há rotas comerciais que falam sobre a existência de Meca antes do século oitavo. Os ‘conquistadores muçulmanos’ nunca se apresentaram como muçulmanos. Eles sempre tiveram outros nomes. Eles nunca falaram sobre Maomé. Eles nunca falaram sobre o Alcorão. Quando você olha para os registros da história do século 7, você não encontrará muitas bases para confirmar as narrativas islâmicas”, evidencia o mestre em apologética cristã pela Universidade Biola, e em religião pela Universidade de Duke, além de um dos principais especialistas do planeta sobre o islamismo.

Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Vocês podem reconhecer o Espírito de Deus deste modo: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne procede de Deus; mas todo espírito que não confessa Jesus não procede de Deus. Esse é o espírito do anticristo, acerca do qual vocês ouviram que está vindo, e agora já está no mundo.
1 João 4:1‭-‬3 NVI


BIBLIOGRAFIA:

www.cpad.com.br/Guia Ilustrado Zahar - Religiões

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