"Sejam meus imitadores, como eu sou de Cristo". I Co 11.1

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Vinhos e Bebidas



1 Pedro: 4. 3. Porque é bastante que no tempo passado tenhais cumprido a vontade dos gentios, andando em perversões, paixões, bebedices, glutonarias, festanças e detestáveis idolatrias.



Nota cultural



O vinho, a bebida fermentada mais consumida no mundo antigo, estava presente nos rituais religiosos, nas celebrações festivas e no dia a dia da cultura mediterrânea. Era celebrado na cultura pagã, e as libações de vinho eram vertidas aos deuses — divindades com Dionísio (o deus do vinho) tinham muitos devotos. Até mesmo em Israel o vinho era muito usado nos rituais religiosos (Nm 15.7) , e a vinicultura (cultivo de uvas para elaboração do vinho) continua a ser significativa na moderna nação de Israel.

Naquele tempo, como agora, havia muitas variedades de vinho, como o tinto, o branco e os vinhos combinados. No antigo testamento emprega várias palavras para os diferentes tipos de vinho. Traduções precisas para as palavras hebraicas são ilusórias, uma vez que não conhecemos exatamente como eles diferenciavam um do outro, mas os tradutores, regularmente, usam termos como “vinho”, “vinho novo”, “vinho temperado” e “vinho doce”. Passagens como (Oséias 4.11) deixam claro que esses vinhos eram alcoólicos e inebriantes.


A produção do vinho, é claro, exigia a plantação de vinhas. Torres de vigia eram construídas para protegê-las (Is 5.1,2; Mc 12.1)  e a principal preocupação era com as raposas, que vinham comer as uvas (Ct 2.15). No mundo grego, os meninos caçavam as raposas para mantê-las longe das vinhas.

Depois que as uvas eram colhidas, produzia-se o mosto (suco de uva pronto para a fermentação) no lagar pelo método de pisotear as uvas. O mosto era filtrado, e o processo de fermentação iniciava. Os vinhos combinados eram criados pela mistura do suco de uva fermentados com outros elementos, até mesmo outros vinhos, temperos, mel ou bebida forte originada de outros frutos ou grãos. O vinho diluído em água era tido como de qualidade inferior (Is 1.22). No entanto, os gregos, que consideravam o consumo de vinho puro um excesso, tinham o costume de diluir a bebida.


Os vinhos combinados tinham usos diversos: vinho misturado com cevada dava um bom vinagre; combinado com mirra, produzia um anestésico, como o que foi oferecido a Jesus na cruz (Mc 15.23).

Os sacerdotes Não podiam beber vinho enquanto ministrassem no santuário (Lv 10.9), e as pessoas comuns deviam evitar o consumo de vinho e de qualquer produto da videira quando estivessem sob as restrições do voto nazireu (Nm 6.4). Além dessas poucas restrições, entretanto, as referências bíblicas deixam claro que o vinho era parte comum da dieta regular do povo (Gn 14.18; 1Sm 16.20). As escrituras, no entanto, repetidamente aconselham a moderação e os perigos dos excessos (Pv 20.1; 23.20; Is 5.11).




Explicações quanto ao consumo de vinho



Jesus transformou a água em vinho. E em algumas ocasiões, muito provavelmente bebeu vinho (suco de uva), (João 2:1-11; Mateus 26:29). No tempo do Novo Testamento, a água não era muito limpa. Sem as modernas conquistas no campo sanitário, a água era cheia de bactérias, vírus e todos os tipos de impurezas (o que ainda acontece na maioria dos países de terceiro mundo). Como resultado, frequentemente as pessoas bebiam vinho (ou suco de uva), pois era muito mais improvável que estas bebidas estivessem contaminadas. Em I Timóteo 5:23, Paulo instruiu Timóteo a parar de beber somente água (que provavelmente estaria causando seus problemas estomacais) e ao invés, beber um pouco de vinho. Na Bíblia, a palavra grega para vinho é a mais corriqueira. Naqueles dias, o vinho era fermentado, mas não tanto quanto hoje. Cristo não bebeu vinho fermentado em nenhuma ocasião, pois a palavra de Deus não mente, e foi afirmado que ele não conheceu corrupção, além do texto em Habacuque que amaldiçoa aquele der vinho alcoólico ao seu irmão.

É incorreto dizer que o vinho fermentado da época era o mesmo vinho que usamos hoje em dia.


Atos dos Apóstolos: 13. 37. Mas aquele a quem Deus ressuscitou nenhuma corrupção experimentou.



No entanto, entre os judeus dos tempos bíblicos, os costumes sociais e religiosos não permitiam o uso de vinho puro, fermentado ou não.
O Talmude (uma obra judaica que trata das tradições do judaísmo entre 200 a.C. e 200 d.C.) fala, em vários trechos, da mistura de água com vinho (e.g., Shabbath 77; Pesahim 1086).
Certos rabinos insistiam que, se o vinho fermentado não fosse misturado com três partes de água, não podia ser abençoado e contaminaria quem o bebesse.
Outros rabinos exigiam dez partes de água no vinho fermentado para poder ser consumido.

Um texto interessante temos no livro de Apocalipse, quando um anjo, falando do "vinho da ira de Deus", declara que ele será "não misturado", i.e., totalmente puro (Ap 14.10).
Foi assim expresso porque os leitores da época entendiam que as bebidas derivadas de uvas eram misturadas com água (ver Jo 2.3 notas).

Habacuque: 2. 15. Ai daquele que dá de beber ao seu próximo, adicionando à bebida o seu furor, e que o embebeda para ver a sua nudez!


Séc XXI



Provérbios: 23. 31. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.


Hoje a bebida é cada vez mais presente na vida das pessoas que começam desde novos com 13 ou 14 anos, seja escondido ou com o consentimento dos pais que muitas vezes orgulhosos são os primeiros a oferecer bebidas aos filhos. Muitas pessoas tem na família casos de pessoas alcoólatras, que já deram vexame, que já brigaram em público com a esposa os filhos ou os irmãos, que foi diagnosticado com cirrose ou alguma outra doença ocasionada pela bebida; porém isso não é o suficiente para pôr na mente das pessoas que a bebida não é algo apropriado para nossas vidas. Algo que te leva ao vício, te traz complicações à saúde e provoca inimizades com o seu irmão (quando tomada de modo exagerado) com certeza não agrada a Deus, o autocontrole do ser humano é muito difícil de ser mantido principalmente pelo nosso psicológico e nosso emocional que são fracos perante as tentações de satanás.

Fora isso, a bíblia nos repreende quanto ao escandalizar nossos irmãos, imagina se uma pessoa que começou a ir recente na igreja nos ver em um “barzinho” mesmo que não estivermos bebendo, se a pessoa não parar para conversar com você ela vai ficar com aquilo na mente e Deus nos diz que estaremos cometendo um pecado por isso.




1 Coríntios: 8. 9. Mas, vede que essa liberdade vossa não venha a ser motivo de tropeço para os fracos. 10. Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência, reclinado à mesa em templo de ídolos, não será induzido, sendo a sua consciência fraca, a comer das coisas sacrificadas aos ídolos? 11. Pela tua ciência, pois, perece aquele que é fraco, o teu irmão por quem Cristo morreu. 12. Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo-lhes a consciência quando fraca, pecais contra Cristo. 13. Pelo que, se a comida fizer tropeçar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para não servir de tropeço a meu irmão.

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