"Sejam meus imitadores, como eu sou de Cristo". I Co 11.1

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Jesus venceu a morte

Mateus: 28. 1. No findar do sábado, ao despontar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria vieram ver o sepulcro. 2. E eis que houve um grande terremoto; pois um anjo do Senhor desceu do céu e, tendo chegado, removeu a pedra da porta e estava assentado sobre ela. 3. O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste, branca como a neve. 4. E, de medo dele, tremeram os guardas, e ficaram como mortos.



Os soldados que guardavam o túmulo


Só Mateus menciona que os soldados vigiavam o sepulcro de Jesus, Mateus 27:62-66 registra que os chefes dos sacerdotes e os fariseus se lembraram da profecia do próprio Jesus, de que ele ressuscitaria, e, para justificar o pedido de uma guarda autorizada, expressaram a preocupação de que um dos discípulos poderiam roubar o corpo.

A resposta de Pilatos, em 27.65, literalmente significa: “vocês têm uma guarda” , e por isso alguns estudiosos acreditam que a guarda em questão era a do templo, sob a jurisdição do próprio sumo sacerdote. Entretanto o registro do 28.14 exclui essa possibilidade e aponta para uma guarda romana sob o comando direto de Pilatos. Além disso, não está claro o motivo de os chefes dos sacerdotes e os fariseus terem pedido permissão, quando eles mesmos poderiam ter designado os guardas. Assim, o mais provável é que a frase de 27.65 deva ser interpretada dessa maneira : “levem um destacamento”.


O sepulcro de Jesus já estava lacrado por uma grande pedra (27.60), que era afixada com um selo oficial, que se fosse quebrado, comprovaria a violação do sepulcro. Mateus 28.11-15 relata que alguns dos guardas informaram a cena que haviam testemunhados e foram subornados para apresentar um relatório falso sobre a própria negligência e o roubo do corpo de Jesus. O boato resultante é refletido depois em João 20.2,15.


A preocupação dos romanos com a segurança do sepulcro é refletida numa inscrição imperial contendo o título diatagma kaisaros, adquirida em Nazaré no séc XIX . Trata-se de uma placa de mármore que contém 21 linhas de texto grego datada entre 50 a.C. e 50 d.C. O texto confirma a santidade dos sepulcros e ameaça com pena de morte qualquer um que viole o sepulcro e remova o corpo.

Embora o estado atual da questão não permita certeza absoluta, a descoberta deste decreto autêntico, empresta credibilidade histórica ao registro de Mateus.




A ressurreição de Jesus



Os quatro evangelhos afirmam com clareza que Jesus ressurgiu corporalmente dos mortos, porém diferem nos registros das aparições do Cristo ressurreto:


❇ Mateus 28.9,10: registra uma aparição de Jesus a Maria Madalena e “a outra Maria” , perto do sepulcro vazio, seguido de uma manifestação aos onze, que permaneceram na Galiléia (v. 16,17).


❇ Os manuscritos mais antigos de Marcos, entretanto, não registram nenhuma aparição do Cristo ressurreto, embora um anjo assegure às mulheres do sepulcro que os discípulos o veriam na Galiléia.


❇ Lucas concentra sua narrativa nas imediações de Jerusalém, quando Jesus se revela a dois discípulos na estrada de Emaús e depois a grupos maiores de seus seguidores em Jerusalém e em Betânia.


❇ João registra uma aparição a Maria Madalena fora do sepulcro vazio, duas aparições (talvez em Jerusalém) aos seus discípulos — Uma vez com Tomé ausente e uma vez com a presença do discípulo — E uma aparição no mar da Galiléia a vários discípulos que estavam pescando.


Estariam esses registros em conflito, como sugerem alguns estudiosos? A maioria deles é deixada sem referências precisas de tempo, assim não há a necessidade de analisar a cronologia dos textos. Lucas, porém parece indicar que as aparições do Cristo ressurreto e a ascensão ao céu aconteceram todas no mesmo dia , ou seja, no domingo de páscoa, sem deixar espaço para as manifestações registradas em Mateus e João. Mas seria esse um problema insuperável?


É evidente que Lucas está interessado nas aparições em Jerusalém como transição de seu evangelho para o livro de Atos. Sem dúvidas , as aparições aos viajantes de Emaús e aos restantes dos discípulos devem ter acontecido no domingo de páscoa (Lc 24.13 com v. 33-36), porém há espaço para um intervalo cronológico depois de Lucas 24.43 (i.e., Jesus comeu com os discípulos, seguiu-se um período de tempo indeterminado e então ele pronunciou as palavras que começam no v.44) ou depois do v.49 (...Jesus encontrou-se com os discípulos e algum tempo depois os encontrou de novo em Jerusalém, levou-os a Betânia e ascendeu ao céu).


Semelhante a muitos escritores antigos, Lucas não se preocupou em apresentar um registro exaustivo e cronológico em seu evangelho. É difícil imaginar que ele não tivesse conhecimento das tradições acerca das aparições de Jesus na Galiléia e não temos razão para suspeitar de que ele as rejeitasse. Parece que ele simplesmente quis levar seus leitores diretamente do seu evangelho para os registros de Atos e que selecionou com cuidado, dentre as aparições do Jesus ressurreto, as que se concentraram na área de Jerusalém.

1 Coríntios: 15. 55. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó cova, o teu aguilhão?




Séc XXI



Hoje o que importante para nós e nos impulsiona a seguirmos na caminhada dia após dia, é a fé e a certeza de que Deus, enviou o seu filho amado Jesus Cristo que morreu, mas venceu a morte e ressuscitou, em um gesto puro de amor por nós, é como diz o versículo em gálatas (5.1):

“foi para a liberdade que Cristo nos libertou”

Outrora éramos escravos do pecado, mas graças a um sacrifício de alguém Santo e sem pecados, temos a opção de escolha, a graça de Cristo transborda em nossas vidas e é ela que nos cura de todo e qualquer mal, a misericórdia de Deus se torna infinita para um coração sincero.


Romanos: 6. 4. Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.

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