Mateus: 28. 1. No findar do sábado, ao despontar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria vieram ver o sepulcro. 2. E eis que houve um grande terremoto; pois um anjo do Senhor desceu do céu e, tendo chegado, removeu a pedra da porta e estava assentado sobre ela. 3. O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste, branca como a neve. 4. E, de medo dele, tremeram os guardas, e ficaram como mortos.
Só Mateus menciona que os soldados vigiavam o sepulcro de Jesus, Mateus 27:62-66 registra que os chefes dos sacerdotes e os fariseus se lembraram da profecia do próprio Jesus, de que ele ressuscitaria, e, para justificar o pedido de uma guarda autorizada, expressaram a preocupação de que um dos discípulos poderiam roubar o corpo.
A resposta de Pilatos, em 27.65, literalmente significa: “vocês têm uma guarda” , e por isso alguns estudiosos acreditam que a guarda em questão era a do templo, sob a jurisdição do próprio sumo sacerdote. Entretanto o registro do 28.14 exclui essa possibilidade e aponta para uma guarda romana sob o comando direto de Pilatos. Além disso, não está claro o motivo de os chefes dos sacerdotes e os fariseus terem pedido permissão, quando eles mesmos poderiam ter designado os guardas. Assim, o mais provável é que a frase de 27.65 deva ser interpretada dessa maneira : “levem um destacamento”.
O sepulcro de Jesus já estava lacrado por uma grande pedra (27.60), que era afixada com um selo oficial, que se fosse quebrado, comprovaria a violação do sepulcro. Mateus 28.11-15 relata que alguns dos guardas informaram a cena que haviam testemunhados e foram subornados para apresentar um relatório falso sobre a própria negligência e o roubo do corpo de Jesus. O boato resultante é refletido depois em João 20.2,15.
A preocupação dos romanos com a segurança do sepulcro é refletida numa inscrição imperial contendo o título diatagma kaisaros, adquirida em Nazaré no séc XIX . Trata-se de uma placa de mármore que contém 21 linhas de texto grego datada entre 50 a.C. e 50 d.C. O texto confirma a santidade dos sepulcros e ameaça com pena de morte qualquer um que viole o sepulcro e remova o corpo.
Embora o estado atual da questão não permita certeza absoluta, a descoberta deste decreto autêntico, empresta credibilidade histórica ao registro de Mateus.
Os quatro evangelhos afirmam com clareza que Jesus ressurgiu corporalmente dos mortos, porém diferem nos registros das aparições do Cristo ressurreto:
❇ Mateus 28.9,10: registra uma aparição de Jesus a Maria Madalena e “a outra Maria” , perto do sepulcro vazio, seguido de uma manifestação aos onze, que permaneceram na Galiléia (v. 16,17).
❇ Os manuscritos mais antigos de Marcos, entretanto, não registram nenhuma aparição do Cristo ressurreto, embora um anjo assegure às mulheres do sepulcro que os discípulos o veriam na Galiléia.
❇ Lucas concentra sua narrativa nas imediações de Jerusalém, quando Jesus se revela a dois discípulos na estrada de Emaús e depois a grupos maiores de seus seguidores em Jerusalém e em Betânia.
❇ João registra uma aparição a Maria Madalena fora do sepulcro vazio, duas aparições (talvez em Jerusalém) aos seus discípulos — Uma vez com Tomé ausente e uma vez com a presença do discípulo — E uma aparição no mar da Galiléia a vários discípulos que estavam pescando.
Estariam esses registros em conflito, como sugerem alguns estudiosos? A maioria deles é deixada sem referências precisas de tempo, assim não há a necessidade de analisar a cronologia dos textos. Lucas, porém parece indicar que as aparições do Cristo ressurreto e a ascensão ao céu aconteceram todas no mesmo dia , ou seja, no domingo de páscoa, sem deixar espaço para as manifestações registradas em Mateus e João. Mas seria esse um problema insuperável?
É evidente que Lucas está interessado nas aparições em Jerusalém como transição de seu evangelho para o livro de Atos. Sem dúvidas , as aparições aos viajantes de Emaús e aos restantes dos discípulos devem ter acontecido no domingo de páscoa (Lc 24.13 com v. 33-36), porém há espaço para um intervalo cronológico depois de Lucas 24.43 (i.e., Jesus comeu com os discípulos, seguiu-se um período de tempo indeterminado e então ele pronunciou as palavras que começam no v.44) ou depois do v.49 (...Jesus encontrou-se com os discípulos e algum tempo depois os encontrou de novo em Jerusalém, levou-os a Betânia e ascendeu ao céu).
Semelhante a muitos escritores antigos, Lucas não se preocupou em apresentar um registro exaustivo e cronológico em seu evangelho. É difícil imaginar que ele não tivesse conhecimento das tradições acerca das aparições de Jesus na Galiléia e não temos razão para suspeitar de que ele as rejeitasse. Parece que ele simplesmente quis levar seus leitores diretamente do seu evangelho para os registros de Atos e que selecionou com cuidado, dentre as aparições do Jesus ressurreto, as que se concentraram na área de Jerusalém.
1 Coríntios: 15. 55. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó cova, o teu aguilhão?
Hoje o que importante para nós e nos impulsiona a seguirmos na caminhada dia após dia, é a fé e a certeza de que Deus, enviou o seu filho amado Jesus Cristo que morreu, mas venceu a morte e ressuscitou, em um gesto puro de amor por nós, é como diz o versículo em gálatas (5.1):
“foi para a liberdade que Cristo nos libertou”
Outrora éramos escravos do pecado, mas graças a um sacrifício de alguém Santo e sem pecados, temos a opção de escolha, a graça de Cristo transborda em nossas vidas e é ela que nos cura de todo e qualquer mal, a misericórdia de Deus se torna infinita para um coração sincero.
Romanos: 6. 4. Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
Os soldados que guardavam o túmulo
Só Mateus menciona que os soldados vigiavam o sepulcro de Jesus, Mateus 27:62-66 registra que os chefes dos sacerdotes e os fariseus se lembraram da profecia do próprio Jesus, de que ele ressuscitaria, e, para justificar o pedido de uma guarda autorizada, expressaram a preocupação de que um dos discípulos poderiam roubar o corpo.
A resposta de Pilatos, em 27.65, literalmente significa: “vocês têm uma guarda” , e por isso alguns estudiosos acreditam que a guarda em questão era a do templo, sob a jurisdição do próprio sumo sacerdote. Entretanto o registro do 28.14 exclui essa possibilidade e aponta para uma guarda romana sob o comando direto de Pilatos. Além disso, não está claro o motivo de os chefes dos sacerdotes e os fariseus terem pedido permissão, quando eles mesmos poderiam ter designado os guardas. Assim, o mais provável é que a frase de 27.65 deva ser interpretada dessa maneira : “levem um destacamento”.
O sepulcro de Jesus já estava lacrado por uma grande pedra (27.60), que era afixada com um selo oficial, que se fosse quebrado, comprovaria a violação do sepulcro. Mateus 28.11-15 relata que alguns dos guardas informaram a cena que haviam testemunhados e foram subornados para apresentar um relatório falso sobre a própria negligência e o roubo do corpo de Jesus. O boato resultante é refletido depois em João 20.2,15.
A preocupação dos romanos com a segurança do sepulcro é refletida numa inscrição imperial contendo o título diatagma kaisaros, adquirida em Nazaré no séc XIX . Trata-se de uma placa de mármore que contém 21 linhas de texto grego datada entre 50 a.C. e 50 d.C. O texto confirma a santidade dos sepulcros e ameaça com pena de morte qualquer um que viole o sepulcro e remova o corpo.
Embora o estado atual da questão não permita certeza absoluta, a descoberta deste decreto autêntico, empresta credibilidade histórica ao registro de Mateus.
A ressurreição de Jesus
Os quatro evangelhos afirmam com clareza que Jesus ressurgiu corporalmente dos mortos, porém diferem nos registros das aparições do Cristo ressurreto:
❇ Mateus 28.9,10: registra uma aparição de Jesus a Maria Madalena e “a outra Maria” , perto do sepulcro vazio, seguido de uma manifestação aos onze, que permaneceram na Galiléia (v. 16,17).
❇ Os manuscritos mais antigos de Marcos, entretanto, não registram nenhuma aparição do Cristo ressurreto, embora um anjo assegure às mulheres do sepulcro que os discípulos o veriam na Galiléia.
❇ Lucas concentra sua narrativa nas imediações de Jerusalém, quando Jesus se revela a dois discípulos na estrada de Emaús e depois a grupos maiores de seus seguidores em Jerusalém e em Betânia.
❇ João registra uma aparição a Maria Madalena fora do sepulcro vazio, duas aparições (talvez em Jerusalém) aos seus discípulos — Uma vez com Tomé ausente e uma vez com a presença do discípulo — E uma aparição no mar da Galiléia a vários discípulos que estavam pescando.
Estariam esses registros em conflito, como sugerem alguns estudiosos? A maioria deles é deixada sem referências precisas de tempo, assim não há a necessidade de analisar a cronologia dos textos. Lucas, porém parece indicar que as aparições do Cristo ressurreto e a ascensão ao céu aconteceram todas no mesmo dia , ou seja, no domingo de páscoa, sem deixar espaço para as manifestações registradas em Mateus e João. Mas seria esse um problema insuperável?
É evidente que Lucas está interessado nas aparições em Jerusalém como transição de seu evangelho para o livro de Atos. Sem dúvidas , as aparições aos viajantes de Emaús e aos restantes dos discípulos devem ter acontecido no domingo de páscoa (Lc 24.13 com v. 33-36), porém há espaço para um intervalo cronológico depois de Lucas 24.43 (i.e., Jesus comeu com os discípulos, seguiu-se um período de tempo indeterminado e então ele pronunciou as palavras que começam no v.44) ou depois do v.49 (...Jesus encontrou-se com os discípulos e algum tempo depois os encontrou de novo em Jerusalém, levou-os a Betânia e ascendeu ao céu).
Semelhante a muitos escritores antigos, Lucas não se preocupou em apresentar um registro exaustivo e cronológico em seu evangelho. É difícil imaginar que ele não tivesse conhecimento das tradições acerca das aparições de Jesus na Galiléia e não temos razão para suspeitar de que ele as rejeitasse. Parece que ele simplesmente quis levar seus leitores diretamente do seu evangelho para os registros de Atos e que selecionou com cuidado, dentre as aparições do Jesus ressurreto, as que se concentraram na área de Jerusalém.
1 Coríntios: 15. 55. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó cova, o teu aguilhão?
Séc XXI
Hoje o que importante para nós e nos impulsiona a seguirmos na caminhada dia após dia, é a fé e a certeza de que Deus, enviou o seu filho amado Jesus Cristo que morreu, mas venceu a morte e ressuscitou, em um gesto puro de amor por nós, é como diz o versículo em gálatas (5.1):
“foi para a liberdade que Cristo nos libertou”
Outrora éramos escravos do pecado, mas graças a um sacrifício de alguém Santo e sem pecados, temos a opção de escolha, a graça de Cristo transborda em nossas vidas e é ela que nos cura de todo e qualquer mal, a misericórdia de Deus se torna infinita para um coração sincero.
Romanos: 6. 4. Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
Muito bom oo esboço, rico em detalhes..
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