"Sejam meus imitadores, como eu sou de Cristo". I Co 11.1

quinta-feira, 28 de julho de 2016

O Islamismo

Média de 1,6 bilhões de adeptos no mundo


Os muçulmanos (adeptos do islã) creem que o texto sagrado islâmico, o Corão, contém as palavras do próprio Alá (Deus), que foram reveladas ao profeta Maomé ao longo de vários anos, a partir de 610 d.C. Embora tenha essa sido a primeira vez que a mensagem do islã foi manifestada na Terra, os muçulmanos creem que sua fé, baseada nas palavras do Deus Eterno, sempre existiu, e que profetas anteriores como Moisés e Jesus foram os precursores de Maomé. Este, porém, é especial, pois foi o escolhido para receber o Corão.

Dada a importância de ler as “verdadeiras palavras de Deus” em árabe, língua na qual foram reveladas, ser alfabetizado e ter instruções sempre foi primordial no islã. Os estudiosos muçulmanos não só aprendiam a ler o Corão, como também se tornavam cientistas e escritores eminentes que usavam seu saber para preservar a obra dos predecessores. Assim, várias descobertas dos gregos antigos, que estavam perdidas para o ocidente, foram preservadas por sábios islâmicos; e cientistas islâmicos fizeram suas próprias descobertas em campos como a química e a astronomia.
Nos séculos seguintes à revelação a Maomé, as notícias do islã se espalharam. Mercadores árabes, em rotas comerciais através da Ásia, levaram sua religião até a Índia e a Indonésia. Viajando pela África, difundiram-na pela África setentrional e, rumo ao sul, até o oeste do continente.


A Revelação do Islã



Maomé (570 - 632 d.C.) é tão reverenciado entre os muçulmanos que muitos repetem a benção “que a paz esteja com ele” ao mencionar o seu nome. Ele era membro da tribo árabe dos coraixitas a mais poderosa do período, e vivia na cidade de Meca, mas seu trabalho o levou a viajar pela península Arábica. Quando jovem, tornou-se conhecido como pessoa íntegra e de elevados padrões morais. No mês do Ramadã…


“Abre aspas



Ramadã: é o nono mês do calendário islâmico. É o mês durante o qual os muçulmanos praticam o seu jejum ritual (saum, صَوْم), o quarto dos cinco pilares do Islão (Fé, oração, caridade, Jejum e peregrinação)

“O mês do Ramadão foi o mês em que foi revelado o Alcorão, orientação para a humanidade e evidência de orientação e discernimento”.


O jejum é obrigatório a todos os muçulmanos que chegam à puberdade. A primeira vez em que um jovem é autorizado a jejuar pelos pais constitui um momento importante na sua vida e uma marca simbólica de entrada na vida adulta.


O jejum é observado durante todo o mês, da alvorada ao pôr-do-sol, o jejum também se aplica às relações sexuais. Além das cinco orações diárias (salá), durante esse mês sagrado recita-se uma oração especial chamada Taraweeh (oração noturna).

O jejuador deve abster-se de tudo que vai contra a moral, pois o jejum é visto como uma grande prática de disciplina e da doutrina, tanto espiritual como moral. A ação não se limita somente à abstinência de comer ou beber, mas também de todas as coisas más, maus pensamentos ou maus atos. O jejuador deve ser indulgente se for insultado ou agredido por alguém, deve evitar todas as obscenidades, ser generoso, bem mais do que os outros meses e aumentar a leitura do Alcorão“.


Maomé costumava ir meditar no monte Hira, perto de Meca, e conta a tradição, que foi ali em 610 d.C., que sentiu a presença divina. O mensageiro de Alá, Jibrail (o arcanjo Gabriel), ordenou-lhe: “recita”, e logo o profeta se viu falando as palavras de Alá. Maomé era analfabeto, mas essas palavras foram postas depois no Corão, o livro sagrado do Islã.

Ele entendeu que havia um só Deus, o qual deveria ser chamado de Alá — “aquele que é Deus”.

Maomé compartilhou sua visão com o povo de Meca, atraindo pequeno grupo de seguidores. Contudo, ameaçados pelo ataque de Maomé a imoralidade e crendo que seu poder estava sendo dissimulado, líderes coraixitas começaram a perseguir adeptos do profeta, que em 620 d.C os aconselhou a fugir para a cidade de Medina; mas ele só foi para lá dois anos depois.

Porém em 630 d.C. foi banido o politeísmo em Meca.

Reza a tradição que o profeta deixou o mundo mortal após uma viagem mágica a Jerusalém, conhecida como Mir’aj ou viagem noturna. Uma noite Jibrail acordou Maomé do seu sono e o conduziu a um ser mágico semelhante a um cavalo chamado Buraq.
Maomé montou em Buraq que o levou a Jerusalém, onde ascendeu ao céu.



As falhas na tese e divergências quanto ao cristianismo



O islamismo, nega os principais fundamentos da religião cristã: a bíblia, a trindade, a morte e ressurreição de Jesus e o caráter universal do pecado.


O islamismo rejeita a Bíblia. A fonte principal de autoridade na fé islâmica é o Alcorão, mas há outras fontes, a Sunnah ou Tradição Viva, registro de tudo que Maomé teria feito e dito, classificado em volumes e chamados de Hadith. Baseados no Hadith e no Alcorão, elaboraram a lei islâmica chamada Shaaria.

Origem e história do Alcorão. A palavra vem do árabe quran, “recitação”, e al é o artigo definido. Os muçulmanos acreditam que o anjo Gabriel recitou sua mensagem a Maomé durante 23 anos, e cujo conteúdo está numa tábua no céu. Eles acreditam que o Alcorão é a inspirada Palavra de Deus. Mas, estudos críticos nele e na sua história tornam inconsistente esse conceito.

Origem humana do Alcorão. Havia muitos textos discrepantes do Alcorão. Por isso, Otmã, terceiro sucessor de Maomé (644-656), padronizou seu texto conforme suas conveniências, e mandou destruir as demais cópias sob pena de morte. Um dos discípulos de Maomé, chamado Abdollah Sarh, dava sugestões sobre o que deveria ser cortado ou acrescentado no Alcorão. Deixou o islamismo, alegando que se o Alcorão fosse a revelação de Deus, não poderia ser alterado por sugestão de um escriba. Quando Maomé conquistou Meca, matou seu ex-discípulo, visto que sabia demais para continuar vivo.

Problema do islamismo com a Bíblia. O problema é que os teólogos islâmicos logo descobriram que o Alá do Alcorão não é o mesmo Jeová do Antigo Testamento, e que o Jesus do Alcorão não é o mesmo do Novo Testamento. A mensagem da Bíblia é uma, e a do Alcorão é outra. Não podendo aceitar o equívoco do seu profeta, resolveram ensinar que a Bíblia foi falsificada por judeus e cristãos.

A verdade sobre a Bíblia. Deus prometeu preservar a sua Palavra (Jr 1.12). A integridade do texto bíblico é fato verificado cientificamente — os manuscritos do mar Morto confirmam a autenticidade do texto bíblico. Outra prova irrefutável, contra o argumento islâmico, é o grande número de manuscritos antigos tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. A autoridade da Bíblia e sua inspiração são suas características sui generis (Is 34.16; 2 Tm 3.16; 2 Pe 1.20,21). Os muçulmanos contradizem-se, pois o próprio Alcorão declara-se como continuação das Escrituras Sagradas.

Diferença entre Alá e o Deus do cristianismo. O atributo do amor é a grande diferença entre Alá e o Deus do cristianismo. Essa é a razão pela qual é incorreto acreditar que Alá e Deus são a mesma divindade, simplesmente conhecida por nomes distintos, dependendo se você está em uma mesquita ou em uma igreja.

O Alá do Alcorão ama apenas os indivíduos que considera bons; o Deus da Bíblia ama toda a humanidade, embora saiba que nenhum indivíduo é basicamente bom. Se alguém questionar se há uma diferença entre Alá e Deus, diga-lhe que o amor é a resposta.

Séc XXI


O islamismo vem conquistando cada vez mais adeptos ao redor do mundo, e nos países em que a religião é tradicional, os seguidores de Maomé agem na busca pela erradicação das demais religiões, como o cristianismo. Muitos missionários relatam que é prática comum que os muçulmanos não sejam estimulados a um pensamento crítico, pois existem pontos a respeito das origens do islamismo que não se sustentam. E é nesse contexto que o ex-muçulmano Nabeel Qureshi aponta os pontos fracos da religião.
“Não há nenhuma razão para pensar que Maomé é aquilo que os hadiths [registros de Maomé] dizem”, afirma Nabeel. “Quando se trata de Maomé, existe todo um edifício construído sobre seu caráter — o que ele ensinou, como ele era, como ele viveu sua vida — que forma a base do Islã”, contextualiza.
Nabeel é um cristão convertido há onze anos, quando deixou o islamismo após perceber as falhas históricas e científicas apresentadas nos textos sagrados da religião. 
Em uma entrevista ao Christian Post, Nabeel afirma que “a forma como vive um muçulmano é baseada nos hadiths”, e por isso, as falhas existentes nesses registros podem fazer desmoronar a religião islâmica: “Maomé supostamente nasceu em Meca (Arábia Saudita) e o Islã supostamente o dirigiu a Medina, no século VII. Mas o problema é que não há nenhuma razão para pensar que Maomé é aquilo que os hadithsdizem”, diz.
De acordo com Nabeel, há estudos que indicam que os hadiths surgiram centenas de anos depois da morte de Maomé, mas o verdadeiro problema está na origem do aclamado profeta, que teria nascido no ano de 571 em Meca, mas não foram encontradas, até hoje, evidências arqueológicas que comprovem a existência da cidade antes do início do século 8.
“Não há rotas comerciais que falam sobre a existência de Meca antes do século oitavo. Os ‘conquistadores muçulmanos’ nunca se apresentaram como muçulmanos. Eles sempre tiveram outros nomes. Eles nunca falaram sobre Maomé. Eles nunca falaram sobre o Alcorão. Quando você olha para os registros da história do século 7, você não encontrará muitas bases para confirmar as narrativas islâmicas”, evidencia o mestre em apologética cristã pela Universidade Biola, e em religião pela Universidade de Duke, além de um dos principais especialistas do planeta sobre o islamismo.

Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Vocês podem reconhecer o Espírito de Deus deste modo: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne procede de Deus; mas todo espírito que não confessa Jesus não procede de Deus. Esse é o espírito do anticristo, acerca do qual vocês ouviram que está vindo, e agora já está no mundo.
1 João 4:1‭-‬3 NVI


BIBLIOGRAFIA:

www.cpad.com.br/Guia Ilustrado Zahar - Religiões

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Exílio para os refugiados




Cidades de refúgio nos tempos de Moisés



As cidades de refúgio, em números de seis e estrategicamente distribuída pela terra de Israel, foram designadas como centro de asilos para o “homicida involuntário” — mais ou menos equivalente o indivíduo da nossa cultura condenado por homicídio culposo, ou seja, alguém que matou outro ser humano sem intenção ou premeditação(Js 20.3). Essas cidades serviam como locais para um julgamento justo e imparcial para a determinação da intencionalidade do crime.


Josué: 20. 9. Foram estas as cidades designadas para todos os filhos de Israel, e para o estrangeiro que peregrinasse entre eles, para que se acolhesse a elas todo aquele que matasse alguma pessoa involuntariamente, para que não morresse às mãos do vingador do sangue, até se apresentar perante a congregação.


Cada uma dessas cidades se tornou, para o inocente, a proteção do “vingador da vítima”, o parente próximo da vítima cuja a obrigação familiar consistia em igualar o placar pela perda de uma vida dentro do seu clã (Dt 19.6).


Os códigos da lei típicos do antigo oriente médio tratavam a perda da vida em termos econômicos:  o crime do assassino deveria ser remediado pelo pagamento dos danos causados à família da vítima. A lei israelita, porém, com sua elevada visão da santidade da vida humana, proibida de forma explícita qualquer tipo de compensação monetária pela vida (Nm 35.33; Dt 21.9). A regra para a punição do homicida não permitia ambiguidade: “vida por vida” (Ex 21.12,23). No caso do homicídio não intencional, deveria ter um pagamento vicário de sangue (algo como : “sangue se paga com sangue”) como preparativo para o que viria a ser feito no tempo da morte natural do sumo sacerdote (Js 20.6). Assim, o homicida que havia matado sem intenção deveria procurar asilo até a morte do sumo sacerdote. Se não o fizesse, ele poderia ser morto e sua morte ficaria impune.

Portanto, a cidade refúgio desempenhava as funções de abrigo e exílio, protegendo o homicida do vingador da vítima, ao mesmo tempo em que o condenava a morte, se ele deixasse a cidade prematuramente (Nm 35.26-28). Ainda que o homicida não fosse culpado de um crime premeditado, ainda era tratado como responsável por provocar a perda de uma vida humana. Numa situação mais ou menos comparável ao que ocorre em nosso sistema prisional, a pena que este indivíduo cumpria é o que há de mais próximo com a prisão domiciliar de hoje em dia.


Séc XXI



Hoje em dia, existem cidades refúgios que, diferente de antigamente não abrigam homicidas mas sim pessoas que fogem de guerras civis e conflitos armados em seus países, procurando uma melhor condição de vida e condições humanas para se viver.


A Europa enfrenta atualmente uma grave crise de refugiados e migrantes. Desde o início de 2015, mais de 300 mil pessoas tentaram chegar ao continente por meio de travessias perigosas no Mediterrâneo. O fluxo intenso de pessoas está relacionado à situação de conflitos armados e de perseguição existente em vários países, principalmente na Ásia e na África.

Segundo cálculo da Organização das Nações Unidas divulgado em julho (2015), cerca de 62% dos que tentam chegar à Europa são considerados refugiados, ou seja, têm chances de receber asilo por fugir de perseguição, conflito ou guerra. Os demais são classificados como migrantes, o que significa que viajam em busca de melhores condições e não correm risco de vida em seu país de origem.

A situação na Europa parece ser apenas uma das peças que compõem o crítico quadro mundial de refúgio. Segundo o Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), atualmente cerca de 60 milhões de pessoas em todo mundo se encontram deslocadas devido a conflitos armados e perseguição de diferentes tipos. Desse total, 19,5 milhões buscam asilo em outros países e por isso são reconhecidos como refugiados.

Síria, Afeganistão, Eritreia, Somália e Nigéria; são os 5 países com mais migrantes entre janeiro e junho de 2015.

Como consequência do exílio aos refugiados, por não querer mais migrantes em seu país,em 23 de junho de 2016 ocorreu o brexit (Britain Exit - termo que se refere ao plano para a saída do Reino Unido da União Europeia (UE)).

Com o Brexit, o Reino Unido (composto por Inglaterra, País de Galês, Irlanda do Norte e Escócia) entra para a história como o primeiro Estado-membro a sair da União Europeia.


Oremos pelos refugiados, para que Deus possa dar força e ter misericórdia de cada uma das famílias que sofrem nesse mundo e também para que Deus possa trazer paz novamente ao coração desses refugiados em nome de Jesus, amém.


Não oprima o estrangeiro. Vocês sabem o que é ser estrangeiro, pois foram estrangeiros no Egito.
Êxodo 23:9 NVI


Bibliografia:

- Jornal Folha de Sp
- Bíblia de estudo arqueológica NVI

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Um rei cavalgando em um jumento

Mateus: 21. 6. Indo, pois, os discípulos e fazendo como Jesus lhes ordenara, 7. trouxeram a jumenta e o jumentinho, e puseram sobre eles seus mantos, e o fizeram sentar sobre eles. 8. E uma multidão mui grande estendeu seus mantos pelo caminho; e outros cortavam ramos das árvores e os espalhavam pelo caminho. 9. E as multidões que iam adiante, e que seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!



A entrada de Jesus em Jerusalém no domingo de ramos, foi um dos episódios mais significativos do seu ministério. Os quatro evangelhos registram esse incidente, porém com diferença nos detalhes (Mt 21.1-11; Mc 11.1-10; Lc 19.29-38; Jo 12.12-15). Em cada relato o que predomina, é a escolha de Jesus de entrar na cidade montado num jumento. Os estudiosos tem percebido três pontos significativos com respeito à escolha dessa montaria. Esses aspectos não são mutuamente exclusivos, e cada um contribui para uma avaliação mais completa do significado da ação simbólica de Jesus e de suas consequências decisivas:


❇ O Jumento era a montaria tradicional de reis e governantes no antigo oriente médio (Jz 10.4; 12.14)


2 Samuel: 16. 2. Perguntou, pois, o rei a Ziba: Que pretendes com isso? Respondeu Ziba: Os jumentos são para a casa do rei, para se montarem neles; e o pão e as frutas de verão para os moços comerem; e o vinho para os cansados no deserto beberem.


❇ O ato de entrar montado em jumento em Jerusalém perto da celebração da páscoa, vinculados a textos biblicos como Genesis 49:10 , Isaías 62.11 e Zacarias 9.9, evoca uma imagem da expectativa messiânica. Dois dos quatro evangelistas explicam o significado da entrada de Jesus como um cumprimento das escrituras (mt 21.5 e Jo 12.15). Alem disso, na literatura e nos ensinos judaicos, a imagem de um rei sobre um jumento que chega a Jerusalém, era compreendida como a chegada do rei messiânico. Assim, Jesus estava reivindicando também a condição de messias e proclamando que a era da restauração estava começando por meio dele.


Zacarias: 9. 9. Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém. Eis que que teu Rei vem a ti; justo e salvador; humilde, e montado sobre um jumento, sobre um jumentinho, filho de jumenta.


❇ A luz da associação comum, no velho testamento, entre cavalos de guerra e orgulho humano,o jumento talvez representasse a humildade pacífica. Jesus, nessa interpretação, estava revelando o caráter da sua realeza (Dt 17.16;  2Sm 15.1; Sl 20.6-9;  33.16-18;  147.10-11; Pv 21.31).


Salmos: 33. 16. Um rei não se salva pela multidão do seu exército; nem o homem valente se livra pela muita força. 17. O cavalo é vã esperança para a vitória; não pode livrar ninguém pela sua grande força. 18. Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua benignidade,

terça-feira, 19 de julho de 2016

O judaísmo (parte II)

A perseguição aos judeus na Europa cristã





Em 392 d.C., o cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano. Depois, por muitos séculos, os judeus foram perseguidos pelas comunidades cristãs, sendo expulsos de vários países, forçados a se converter ao cristianismo e excluídos dos empregos mais bem pagos.

Haviam dois grupos de judeus na Europa: os Asquenazes que viveram na Alemanha, Polônia e Rússia e os Sefardis que viviam na Espanha e mais tarde foram expulsos.

Os Europeus culpavam os judeus pela crucificação de Jesus, o que resultou no Antissemitismo. O preconceito contra eles desviou-se de sua religião e passou a visar sua raça. Isso se converteu em tragédia com a ascenção do nazismo, o holocausto e a tortura de milhões de judeus na Europa.



Em 1948 o Estado de Israel foi fundado e por fim os judeus puderam retornar a sua pátria. Mas os problemas, desafios e tragédias perduraram, em especial nas relações de Israel com seus vizinhos árabes.



Crenças messiânicas





Os profetas e rabinos esperavam o dia em que um Messias  viria fundar o reino de Deus na terra. Essas crenças messiânica continua forte no judaísmo ortodoxo, cujos seguidores creem que um Messias reinara um dia em Jerusalém, onde reerguerá o templo. Eles não creram em Cristo porque acharam que o Messias víria como um Rei poderoso os livrando das mãos dos soldados romanos, matando a todos e fazendo de Israel novamente uma nação poderosa (mas esse claramente não era o plano de Deus). O plano de Deus era para que houvesse um sacrifício de alguém puro, para que a humanidade tivesse novamente uma chance de salvação, e quem seria mais puro que o próprio Deus? Por isso ele veio se esvaziou assumiu a forma de servo , morreu e ressuscitou.


Judaísmo messiânico: encontra partida, existem judeus que crêem em Cristo, o judaísmo messiânico nada mais é que, a prática religiosa de origem judaica que reconhece Yeshua (Jesus) como o Messias prometido. Eles tentam evangelizar os Judeus que não crêem que Jesus é o messias na medida do possível, pois não são reconhecidos como uma ramificação de um movimento judaico da religião, e sim considerados como uma forma de Cristianismo.

Porque Deus escolheu os judeus como seu povo?




Deuteronômio 7:7-9 nos diz: “Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o SENHOR vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito. Saberás, pois, que o SENHOR, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos.”



Jesus Cristo é a razão final pela qual Deus escolheu Israel para ser o Seu povo escolhido. Desde a queda de Adão e Eva, já havia o plano de Deus de trazer o Salvador ao mundo para que pudéssemos ter uma nova chance de vida.

Deus não precisava ter um “povo escolhido”, mas decidiu fazer as coisas dessa forma. Jesus tinha que vir de alguma nação, e Deus escolheu Israel.


No entanto, Deus escolheu a nação de Israel não foi unicamente para o propósito da vinda do Messias. O desejo de Deus para com Israel era o de que eles ensinassem aos outros sobre Ele. Israel deveria ser uma nação de sacerdotes, profetas e missionários para o mundo. O intento de Deus era que Israel fosse um povo distinto, uma nação de pessoas que guiassem os outros em direção a Deus e a Sua providência prometida do Redentor, Messias e Salvador. Em sua maior parte, Israel falhou nessa tarefa. No entanto, o propósito final de Deus para Israel, o de trazer o Messias e Salvador, foi cumprido perfeitamente – na Pessoa de Jesus Cristo.

Conclusão


Os judeus são um povo especial para Deus, mesmo eles não tendo aceitado a Jesus como salvador, Deus tem um plano para eles.

Deus vai usar a misericórdia estendida aos gentios para conduzir Israel à salvação, simplesmente, “Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia”. (Romanos 11:32). Também é claro ser este o propósito divino, conforme Romanos 9:5 e Êxodo 33:19).
Desse modo, Deus usará, soberanamente, a salvação dos gentios, na atual dispensação da igreja, para conduzir Israel á salvação, por ocasião da volta de Cristo.
O Deus de Israel (Romanos 11:33). Num ato de louvor e adoração a Deus, Paulo exclamou: “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! ” (Romanos 11:33).
O mesmo Deus que fez Suas promessas a Israel e as cumpriu fielmente, manterá Sua Palavra a todos nós que confiamos nEle para nos salvar e nos levar até o fim.

Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus.
Filipenses 1:6-6

Bibliografia:

Guia Ilustrado Zahar - Religiões
Gotquestions.org
Biblia de estudos Arqueológica

segunda-feira, 18 de julho de 2016

O Judaísmo (parte I)

Média de 15 milhões de adeptos no mundo

O que sabemos sobre os Judeus? O povo escolhido por Deus entre todas as nações e que ao passar dos anos passou a esperar a vinda do messias (o salvador) que até os dias de hoje para alguns ainda não chegou, mas que sabemos que o salvador veio morreu e ressuscitou voltando ao pai, fazendo de nós filhos herdeiros da herança no céus, e que um dia vira buscar os seus.
como surgiu, quais seus costumes, porque não creram no messias, e qual o seu fim? 


Judaísmo




O judaísmo é a religião do povo judeu. Durante grande parte da sua história os judeus foram forçados a viver exilados de sua pátria, criando um modo de vida próprio entre outras partes do mundo e levando consigo a sua fé. Por isso, os seguidores do judaísmos espalham-se hoje pelo mundo, muito além do estado judaico de Israel (tudo isso em cumprimento das escrituras sagradas).



O judaísmo tem uma história que remonta a patriarcas como Abraão, Isaac e Jacó (Deus mudou o nome de Jacó para Israel) os 12 filhos de Jacó formaram as 12 tribos de Israel  (exceto Levi e José) (Os filhos de José Efraim e Manassés herdaram as 2 tribos).



(O sentido de tribo, na Torá, não se refere ao sentido comum de tribo de povos primitivos ou pré-modernos, como as antigas tribos africanas ou as antigas tribos ameríndias, mas sim ao sentido de clã familiar.)



Desde esses primórdios, os judeus acreditavam em um só Deus onipotente e onisciente, e que a Torá (os 5 primeiros livros da bíblia) é a revelação imutável de Deus para Moisés. No milênio seguinte os judeus sofreram muitos reveses e desventuras: ataques de impérios como o Babilônio e o Romano; exílio e a diáspora na idade média e mesmo mais tarde; massacres nos séc XIX; e a catástrofe do holocausto no séc XX. Mas houve também sucessos, desde o desenvolvimento da filosofia e da fé judaica pelos primeiros rabinos até a fundação do moderno Estado de Israel em maio de 1948. 




Ao longo de sua história o judaísmo se diversificou, mas todos os judeus praticantes acreditam num só Deus, oram regularmente e congregam em uma sinagoga. Também compartilham inúmeros costumes – desde a observância das leis alimentares a realização de cerimonias como o Bar e o Bat mitzvahs, quando um menino ou uma menina chega à puberdade. Os valores centrais do judaísmo são: a santidade da vida, a importância da justiça, o ideal de generosidade e a necessidade de educação.




FILHOS DE JACÓ


MÃE
FILHO
Significado do nome
Ordem da benção
Símbolo da benção
Referência da benção
(gênesis)
Lia
Rúben
Viu, um filho
1
Precipitação
49.3,4

Simeão
Ouvir
2
Violência
49.5-7

Levi
Ligar
3
Violência
49.5-7

Judá
Louvor
4
Leão
49.8-12
Bila
Julgamento
7
Serpente
49.16-18

Naftali
Luta
10
Gazela
49.21
Zilpa
Gade
Boa sorte
8
Caçador
49.19

Aser
Feliz
9
Mesa farta
49.20
Lia
Issacar
Recompensa
6
Jumento
49.14,25

Zebulom
Suportar
5
Navios
49.13
Raquel
José
Que ele acrescente
11
Arvore frutífera
49.22-26

Benjamim
Filho da mão direita
12
Lobo
49.27

Origens



Abraão foi o patriarca do povo judeu, ele migrou da Mesopotâmia (Iraque) por ter recebido uma visão de Deus conforme descrito no livro de Gênesis


Então o Senhor disse a Abrão: "Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei.
"Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e Tu serás uma bênção.

Ele foi para a terra de Canaã no mediterrâneo oriental. A fome impeliu os descendentes de Abraão de lá para o Egito, onde viveram como escravos. Mais tarde seu líder Moisés os levou de volta à terra prometida (Canaã). No caminho Moisés recebeu de Deus as tabuas da lei no monte Sinai.


Após um período liderado por Juízes, 


(
O livro de Juízes é um relato trágico de como Yahweh [Deus] foi “tido como certo” pelos Seus filhos ano após ano, século após século. Juízes é um triste contraste do livro de Josué, pois Josué narra as bênçãos que Deus concedeu aos israelitas pela sua obediência a Deus na conquista da terra. Em Juízes os israelitas foram desobedientes e idólatras, o que causou suas muitas derrotas. Contudo, Deus nunca deixou de abrir os Seus braços de amor ao Seu povo sempre que se arrependeram dos seus maus caminhos e invocaram o Seu nome (Juízes 2:18). Através dos 15 juízes de Israel, Deus honrou a Sua promessa a Abraão de proteger e abençoar a sua descendência (Gênesis 12:2-3).



O povo pediu um Rei a Deus, no qual o Senhor fez de Saul o rei de Israel (I Sm 10) e depois Davi e Salomão, em 586 a.C., o reino de Judá, no sul de Canaã, foi conquistado pelos babilônios, no reinado de Nabucodonosor. Eles destruíram o templo em Jerusalém e levaram muitos judeus para o exílio em Babilônia. Ali, alguns começaram a escrever livros para preservar sua história e tradições.

Nos séculos seguintes a esse período, o povo judeu foi dominado por vários soberanos estrangeiros. Em 538 a.C. os persas, tendo conquistado Babilônia, permitiram que os judeus voltassem para casa. Sob o julgo grego, no séc II a.C., os judeus,liderados por Judas Macabeu, se rebelaram. Vitoriosos, edificaram o segundo templo em Jerusalém e estabeleceram uma nova dinastia reinante judaica. Mas em 63 a.C. essa dinastia e o templo foram derrubados pelos romanos, que começaram a governar representados por reis-clientes. Um deles Herodes o grande (37- 4 a.C.), reconstruiu o segundo templo com luxo, mas, quando os romanos puseram seus próprios funcionários para governar a província da judeia, os judeus se rebelaram de novo. Contudo suas forças foram esmagadas e o segundo templo foi destruído em 70 d.C.


A parte II pode ser encontrada clicando  **aqui**

Bibliografia:

Guia Ilustrado Zahar - Religiões
Gotquestions.org
Biblia de estudos Arqueológica

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Não extingais o Espírito I TS 5.19

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