"Sejam meus imitadores, como eu sou de Cristo". I Co 11.1

terça-feira, 23 de maio de 2017

O tabernáculo

Disse o Senhor a Moisés:
“Arme o tabernáculo, a Tenda do Encontro, no primeiro dia do primeiro mês. Coloque nele a arca da aliança e proteja-a com o véu.
Êxodo 40:1‭-‬3 NVI


O tabernáculo, santuário portátil que foi o centro do culto israelita até a construção do templo de Salomão, é conhecido por vários termos na escritura. Cada um dos seus nomes, lança luz sobre um aspecto de sua função:



✔ Ele era comumente conhecido como “santuário” (algumas traduções trazem “habitação”) por que Deus havia escolhido viver ali entre seu povo (Êx 25.8).


✔ Deus mantinha audiências com seu povo, na “tenda do encontro” para aceitar os sacrifícios e perdoar os pecados deles (28.43).


✔ Como “tabernáculo da aliança” ou “tabernáculo do testemunho” ele abrigava as tábuas da aliança firmadas entre Deus e o seu povo (38.21).


O layout e a construção do tabernáculo assemelham-se aos antigos pavilhões e acampamentos militares portáteis do egípcios. No monte Sinai, Deus entregou a Moisés o projeto arquitetônico para seu santuário móvel (25.9), e artesãos capacitados pelo Espírito Santo executaram a obra na forma precisa em que fora especificada (Hb 8.5).



Uma cerca retangular feita de cortinas de linho branco formava o pátio exterior, no qual os sacerdotes ofereciam sacrifícios sobre um altar de madeira de acácia forrado de bronze, que tinha quatro pontas. Todos os utensílios que o acompanhavam eram feitos de bronze, como também a bacia — uma tigela sobre uma base na qual os sacerdotes lavavam as mãos e os pés.


A montagem da tenda iniciava pela armação de madeira em treliça, que lhe permitia ser facilmente montada e desmontada, sobre a qual era estendida uma coberta de várias camadas feitas de tecido finamente trabalhados em azul púrpura e escarlate, bordados com representações de querubins. Uma camada feitas de pêlos de cabrito cobertas por uma dupla camada de couro curtido formava a coberta protetora. A estrutura completa tinha 15 metros de comprimento por 5 metros de largura e 5 de altura.

Dentro da tenda, havia duas áreas separadas por um véu: o lugar santo e o lugar santíssimo. Artigos de mobília embelezavam o interior do lugar santo, todos contendo argolas através das quais se passavam uma vara para o transporte. E também para eliminação da possibilidade de profanação dos móveis sagrados pelo toque humano.


Uma mesa revestida de ouro estava posta com 12 pedaços de pão, para que os sacerdotes os comessem, uma vez por semana, desfrutando a comunhão com Deus e a hospitalidade do Senhor na qualidade de representantes de Israel (Lv 24.8,9). Do lado oposto da mesa, estava o candelabro de ouro, cuja base se ramificava em sete tubos que apoiavam sete lâmpadas em forma de flores de amêndoas. As pétalas, as flores e os cálices ornamentavam cada um dos tubos. O desenho arbóreo e os adornos florais do candelabro, que era mantido aceso permanentemente, lembravam a sarça ardente, na qual Deus se manifestou a Moisés. Marcando o limite da manifestação sacerdotal no local do véu, havia o altar do incenso revestido de ouro, no qual era queimado um sacrifício perpétuo de incenso aromático.


Separado do lugar santo e oculto por um véu no qual estava bordado um querubim, ficava o lugar santíssimo. O santuário interior que abrigava a arca da aliança. Esse querubim simbolizava o jardim do Éden, no qual essas criaturas Angélicas foram postas, no caminho que levava a árvore da vida (Gn 3.24).

Depois que os artesãos completaram o trabalho do tabernáculo, a glória de Deus, que estava no topo do monte Sinai, desceu para preencher o santuário e conduzir Israel até a terra prometida. O tabernáculo era um Sinai portátil no qual Deus continuaria a habitar entre o seu povo.


Bibliografia: Bíblia de estudos arqueológica NVI

0 comentários:

Postar um comentário

Espelho do Rei

Não extingais o Espírito I TS 5.19

Copyright © Espelho do Rei | Powered by Blogger

Design by Anders Noren | Blogger Theme by NewBloggerThemes.com