A palavra hebraica utilizada para arca neste contexto foi (‘ärôn), substantivo comum que significa: uma caixa, um cofre ou uma arca.
É a mesma palavra usada para o caixão (sarcófago da múmia) de José (Gn 50.26). A arca da aliança foi feita de madeira de Acácia, que é mais escura e mais dura do que o Carvalho e não corre risco de ser comida pelos insetos. Esse tipo de madeira é bastante comum no clima semiárido da península do Sinai.
A arca, uma caixa feita de madeira de acácia, revestida de ouro por dentro e por fora, tinha cerca de um metro e dez centímetros de comprimento por 70 centímetros de largura e 70 centímetros de altura. Um molde de ouro adornava sua tampa. Em cada uma das extremidades de sua tampa se elevaram dois querubins feitos de ouro batido. Essas figuras ficavam de frente umas para as outras, suas asas se estendiam como proteção para a arca, como uma espécie de Pálio. A arca representava os estrados dos pés de Deus (1Cr 28.2) e o querubim, o seu trono (1Sm 4.4).
A aparência exata do querubim é matéria de alguma incerteza, embora no antigo testamento, essas criaturas fossem geralmente representadas por criaturas aladas que possuíam pés e mãos. Alguns painéis de marfim desenterrados em Samaria retratam uma figura composta de: face humana e corpo de animal com quatro braços e duas asas notáveis e bem trabalhadas.
Entalhes similares de esfinges aladas adornavam os braços de tronos reais em muitas partes do antigo Oriente Médio. No antigo testamento os querubins eram os criados simbólicos que guardavam o “trono” do reino terrestre do Senhor
Dentro da arca foram colocadas as tábuas de pedra da aliança (Ex 25.21), um jarro com o maná (16.33) e a vara de Arão (Nm 17.10). As tábuas da lei lembravam ao povo de que Deus faria cumprir os termos da aliança que firmara com eles. No dia da expiação anual, o sangue dos animais sacrificados, era aspergido (molhado com pequenas gotas) sobre a tampa da arca que cobriam as tábuas que definiam os termos que o povo havia transgredido.
Era da tampa da arca (o trono simbólico de Deus) que o Senhor passava orientações a Moisés. A presença da arca, mais tarde, no templo de Jerusalém, designava Jerusalém como a cidade real e terrena de Deus (Sl 9.11).
No décimo oitavo ano do seu reino, Josias, o rei de Judá, ordenou que aqueles que zelavam pela Arca da Aliança a retornassem ao templo em Jerusalém (2 Crônicas 35:1-6; veja também 2 Reis 23:21-23). Essa é a última vez que a Arca da Aliança é mencionada nas Escrituras. Quarenta anos depois, o Rei Nabucodonosor da Babilônia capturou Jerusalém e assaltou o templo. Menos de quarenta anos depois disso, ele retornou, levou o que ainda sobrava no templo e então o queimou, juntamente com a cidade, por completo. Sendo assim, o que aconteceu com a Arca? Foi pega por Nabucodonosor? Foi destruída com a cidade? Ou foi removida e seguramente escondida, assim como evidentemente foi o caso do Faraó Sisaque no Egito, o qual assaltou o templo durante o reino do filho de Salomão, o Rei Roboão? (Digo “evidentemente” porque, se a Arca tivesse sido levada por Sisaque, por que Josias teria pedido que os Levitas a devolvesse? Se a Arca estivesse no Egito).
No fim das contas, apenas Deus realmente sabe onde a Arca está. Talvez nunca saberemos do paradeiro da arca até que Cristo retorne.
Bibliografia e links:
- Bíblia de estudo para chave hebraico-grego
- Bíblia de estudo arqueológica NVI
-gotquestions.org
É a mesma palavra usada para o caixão (sarcófago da múmia) de José (Gn 50.26). A arca da aliança foi feita de madeira de Acácia, que é mais escura e mais dura do que o Carvalho e não corre risco de ser comida pelos insetos. Esse tipo de madeira é bastante comum no clima semiárido da península do Sinai.
A arca, uma caixa feita de madeira de acácia, revestida de ouro por dentro e por fora, tinha cerca de um metro e dez centímetros de comprimento por 70 centímetros de largura e 70 centímetros de altura. Um molde de ouro adornava sua tampa. Em cada uma das extremidades de sua tampa se elevaram dois querubins feitos de ouro batido. Essas figuras ficavam de frente umas para as outras, suas asas se estendiam como proteção para a arca, como uma espécie de Pálio. A arca representava os estrados dos pés de Deus (1Cr 28.2) e o querubim, o seu trono (1Sm 4.4).
A aparência exata do querubim é matéria de alguma incerteza, embora no antigo testamento, essas criaturas fossem geralmente representadas por criaturas aladas que possuíam pés e mãos. Alguns painéis de marfim desenterrados em Samaria retratam uma figura composta de: face humana e corpo de animal com quatro braços e duas asas notáveis e bem trabalhadas.
Entalhes similares de esfinges aladas adornavam os braços de tronos reais em muitas partes do antigo Oriente Médio. No antigo testamento os querubins eram os criados simbólicos que guardavam o “trono” do reino terrestre do Senhor
Dentro da arca foram colocadas as tábuas de pedra da aliança (Ex 25.21), um jarro com o maná (16.33) e a vara de Arão (Nm 17.10). As tábuas da lei lembravam ao povo de que Deus faria cumprir os termos da aliança que firmara com eles. No dia da expiação anual, o sangue dos animais sacrificados, era aspergido (molhado com pequenas gotas) sobre a tampa da arca que cobriam as tábuas que definiam os termos que o povo havia transgredido.
Era da tampa da arca (o trono simbólico de Deus) que o Senhor passava orientações a Moisés. A presença da arca, mais tarde, no templo de Jerusalém, designava Jerusalém como a cidade real e terrena de Deus (Sl 9.11).
Que fim levou a arca?
No décimo oitavo ano do seu reino, Josias, o rei de Judá, ordenou que aqueles que zelavam pela Arca da Aliança a retornassem ao templo em Jerusalém (2 Crônicas 35:1-6; veja também 2 Reis 23:21-23). Essa é a última vez que a Arca da Aliança é mencionada nas Escrituras. Quarenta anos depois, o Rei Nabucodonosor da Babilônia capturou Jerusalém e assaltou o templo. Menos de quarenta anos depois disso, ele retornou, levou o que ainda sobrava no templo e então o queimou, juntamente com a cidade, por completo. Sendo assim, o que aconteceu com a Arca? Foi pega por Nabucodonosor? Foi destruída com a cidade? Ou foi removida e seguramente escondida, assim como evidentemente foi o caso do Faraó Sisaque no Egito, o qual assaltou o templo durante o reino do filho de Salomão, o Rei Roboão? (Digo “evidentemente” porque, se a Arca tivesse sido levada por Sisaque, por que Josias teria pedido que os Levitas a devolvesse? Se a Arca estivesse no Egito).
No fim das contas, apenas Deus realmente sabe onde a Arca está. Talvez nunca saberemos do paradeiro da arca até que Cristo retorne.
Bibliografia e links:
- Bíblia de estudo para chave hebraico-grego
- Bíblia de estudo arqueológica NVI
-gotquestions.org