Gênesis: 25. 29. Certa vez, quando Jacó preparava um ensopado, Esaú chegou esgotado e faminto, do campo, 30. e pediu-lhe: “Deixa-me comer desse cozido vermelho, pois estou com muita fome e exausto!” Por isso, mais tarde, deram também a Esaú o nome de Edom; ou seja, “vermelho”. 31. Então Jacó lhe propôs: “Vende-me primeiro teu direito de primogenitura!” 32. Ao que Esaú replicou: “Eis que eu vou morrer, de que me servirá o direito de primogenitura?” 33. Jacó quis oficializar o ato: “Jura-me primeiro, portanto!” Esaú lhe jurou e vendeu seu direito de primogenitura a Jacó. 34. Então Jacó lhe deu pão e o ensopado de lentilhas; ele comeu e bebeu até fartar-se; levantou-se e partiu. Assim desprezou Esaú todos os seus direitos de filho mais velho.
A lentilha é uma planta sazonal, cuja semente é um pouco menor que uma ervilha. Ela se desenvolve bem, mesmo em solos fracos e suas vagens adquirem uma cor avermelhada quando cozidas. É uma importante fonte de alimentação do antigo oriente médio desde os tempos antigos.
Amados essa é a história de dois irmãos, Esaú e Jacó, filhos de Isaque e netos de Abraão. Esaú era o mais velho, a bíblia fala que ele era ruivo e gostava de caçar era o preferido do seu pai. Jacó era o filho mais novo, a bíblia fala que ele gostava de fazer as tarefas domésticas e era o preferido de sua mãe. Esaú por ser o mais velho tinha o direito de receber as bençãos dá primogenitura. O "direito de filho mais velho" a que se refere o texto é a porção dupla dos bens dá família concedida ao primogênito. No mundo antigo era muito comum acontecer isso.
O termo hebraico bēth ‘abh (“casa paterna”) reflete o fato de que no antigo Israel, a família era patrilinear: a herança era passada para a parte masculina. O patriarca tinha autoridade sobre toda a casa, incluindo os filhos, filhos adotados, filhas não casadas e netos. Com a morte do patriarca, o filho primogênito se tornava o novo chefe da família, e a linhagem paterna da família continuava através dele. Esse primogênito, portanto, tinha privilégios especiais, mas também responsabilidades únicas.
Alguns textos bíblicos sugerem que o primogênito pertencia ao Senhor e precisava ser resgatado (Já que todos os primogênitos pertenciam a Deus depois da praga sobre os primogênitos no Egito, os Israelitas precisavam “comprá-los” de volta simbolicamente com sacrifícios de animais, de acordo com Êx: 13.2,12-16; 22.29; Nm 3.13). O primogênito tinha precedência sobre os irmãos mais novos (Gn 43.33). Ele recebia dupla porção da herança e uma benção especial (cap 27; 48.14).
O patriarca/pai não era livre para arbitrariamente conceder o direito de primeiro filho ao irmão mais velho (Dt 21.15-17), embora o direito do nascimento pudesse passar para outro filho em circunstâncias excepcionais (Rúben perdeu esse direito porque profanou o leito de seu pai; 1Cr 5.1,2). Segundo alguns documentos antigos, se uma concubina gerasse o primeiro filho, seu direito de nascimento podia ser retirado se a esposa principal gerasse um filho mais tarde. Essa situação ocorreu no caso de Ismael e Isaque.
Outros documentos chamados “tabletes de parentesco” contratuais. Eles dizem respeito à venda de um direito de nascimento a alguém de fora da família (Baseado numa brecha legal que previa a adoção de estrangeiros como membros da família com o propósito de transferir a propriedade. Embora não conceitualmente idênticos ao que se vê em gênesis 25.27, esses textos indicam que o nascimento podia ser vendido ou comercializado e oferecem precedentes para a venda do direito de primogênitoa Jacó, efetuado por Esaú.
O conceito que subjaz aos direitos do primogênito tem implicações teológicas. A nação de Israel desfrutava um relacionamento especial com o Senhor, na condição de seu primogênito (Êx 4.22). Em salmos 89.27, porém, o primogênito do Senhor é Cristo, contudo isso não deve ser visto como contradição. Os cristãos que estão em Cristo compartilham dos privilégios de sua íntima relação recebida do pai (Hb 12.23, 24) e são advertidos a não rejeitar ou menosprezar seus direitos, como fez Esaú.
Hebreus: 12. 16. que não se abrigue entre vós nenhum imoral ou profano, como Esaú, o qual por uma refeição desejada, vendeu todos os seus direitos de herança como filho mais velho. 17. E, assim, como bem sabeis, quando mais tarde quis herdar a bênção, foi rejeitado; e não teve como cancelar sua decisão, apesar de ter buscado a bênção desesperadamente.
Esaú pagou um preço alto por uma ação premeditada, a sua afobação por um breve momento lhe causou uma perda futura irreversível, do qual ele se arrependeu amargamente. Ele agiu com o coração, não pensou nas consequências de seus atos. Por um simples prato de sopa, por uma fome momentânea e por agir no desespero ele concedeu a sua primogenitura a seu irmão mais novo (antigamente a palavra de um homem valia muito).
O que podemos tirar de proveito dessa história? Simples, não devemos ser como Esaú.
Não devemos agir com ansiedade pois o futuro pertence a Deus temos que aprender a esperar no tempo D’Ele. As vezes queremos tanto algo que não conseguimos enxergar as consequências futuras e elas podem ser desastrosas, Esaú só pensava em “viver o hoje”. Pense bem antes de fazer algo premeditado, e de preferência ore e fale com quem conhece o seu passado presente e futuro.
Não perca a sua bênção da primogenitura por um prato de lentilhas do mundo, algo que é passageiro e logo se acaba, como foi a fome de Esaú, durou só até o ponto de ele se satisfazer, porém a parte da sua benção já havia passado e o pouco caso dele o fez perder. Seu amigo que te chama só pra uma “cervejinha”, ou só pra um “traguinho” provavelmente não tem fé que Cristo iria voltar para buscar aqueles que foram fiéis, ele não vai te pôr no benefício da dúvida se aquilo é certo ou errado, pra ele tanto faz, é só mais uma noite na balada, é só mais um dia bêbado ou é só mais um fim de semana chapado; pense no seu futuro, você é um primogênito escolhido por Deus, a fome carnal passa, mas o direito de vida com Cristo é eterno.
Hebreus: 12. 23. à igreja dos primogênitos, cujos nomes estão escritos nos céus, a Deus, o juiz de toda a humanidade, aos espíritos dos justos agora perfeitos,
A lentilha é uma planta sazonal, cuja semente é um pouco menor que uma ervilha. Ela se desenvolve bem, mesmo em solos fracos e suas vagens adquirem uma cor avermelhada quando cozidas. É uma importante fonte de alimentação do antigo oriente médio desde os tempos antigos.
Amados essa é a história de dois irmãos, Esaú e Jacó, filhos de Isaque e netos de Abraão. Esaú era o mais velho, a bíblia fala que ele era ruivo e gostava de caçar era o preferido do seu pai. Jacó era o filho mais novo, a bíblia fala que ele gostava de fazer as tarefas domésticas e era o preferido de sua mãe. Esaú por ser o mais velho tinha o direito de receber as bençãos dá primogenitura. O "direito de filho mais velho" a que se refere o texto é a porção dupla dos bens dá família concedida ao primogênito. No mundo antigo era muito comum acontecer isso.
Nota cultural
As vantagens de ser primogênito
O termo hebraico bēth ‘abh (“casa paterna”) reflete o fato de que no antigo Israel, a família era patrilinear: a herança era passada para a parte masculina. O patriarca tinha autoridade sobre toda a casa, incluindo os filhos, filhos adotados, filhas não casadas e netos. Com a morte do patriarca, o filho primogênito se tornava o novo chefe da família, e a linhagem paterna da família continuava através dele. Esse primogênito, portanto, tinha privilégios especiais, mas também responsabilidades únicas.
Alguns textos bíblicos sugerem que o primogênito pertencia ao Senhor e precisava ser resgatado (Já que todos os primogênitos pertenciam a Deus depois da praga sobre os primogênitos no Egito, os Israelitas precisavam “comprá-los” de volta simbolicamente com sacrifícios de animais, de acordo com Êx: 13.2,12-16; 22.29; Nm 3.13). O primogênito tinha precedência sobre os irmãos mais novos (Gn 43.33). Ele recebia dupla porção da herança e uma benção especial (cap 27; 48.14).
O patriarca/pai não era livre para arbitrariamente conceder o direito de primeiro filho ao irmão mais velho (Dt 21.15-17), embora o direito do nascimento pudesse passar para outro filho em circunstâncias excepcionais (Rúben perdeu esse direito porque profanou o leito de seu pai; 1Cr 5.1,2). Segundo alguns documentos antigos, se uma concubina gerasse o primeiro filho, seu direito de nascimento podia ser retirado se a esposa principal gerasse um filho mais tarde. Essa situação ocorreu no caso de Ismael e Isaque.
Outros documentos chamados “tabletes de parentesco” contratuais. Eles dizem respeito à venda de um direito de nascimento a alguém de fora da família (Baseado numa brecha legal que previa a adoção de estrangeiros como membros da família com o propósito de transferir a propriedade. Embora não conceitualmente idênticos ao que se vê em gênesis 25.27, esses textos indicam que o nascimento podia ser vendido ou comercializado e oferecem precedentes para a venda do direito de primogênitoa Jacó, efetuado por Esaú.
O conceito que subjaz aos direitos do primogênito tem implicações teológicas. A nação de Israel desfrutava um relacionamento especial com o Senhor, na condição de seu primogênito (Êx 4.22). Em salmos 89.27, porém, o primogênito do Senhor é Cristo, contudo isso não deve ser visto como contradição. Os cristãos que estão em Cristo compartilham dos privilégios de sua íntima relação recebida do pai (Hb 12.23, 24) e são advertidos a não rejeitar ou menosprezar seus direitos, como fez Esaú.
Hebreus: 12. 16. que não se abrigue entre vós nenhum imoral ou profano, como Esaú, o qual por uma refeição desejada, vendeu todos os seus direitos de herança como filho mais velho. 17. E, assim, como bem sabeis, quando mais tarde quis herdar a bênção, foi rejeitado; e não teve como cancelar sua decisão, apesar de ter buscado a bênção desesperadamente.
Esaú pagou um preço alto por uma ação premeditada, a sua afobação por um breve momento lhe causou uma perda futura irreversível, do qual ele se arrependeu amargamente. Ele agiu com o coração, não pensou nas consequências de seus atos. Por um simples prato de sopa, por uma fome momentânea e por agir no desespero ele concedeu a sua primogenitura a seu irmão mais novo (antigamente a palavra de um homem valia muito).
Séc XXI
O que podemos tirar de proveito dessa história? Simples, não devemos ser como Esaú.
Não devemos agir com ansiedade pois o futuro pertence a Deus temos que aprender a esperar no tempo D’Ele. As vezes queremos tanto algo que não conseguimos enxergar as consequências futuras e elas podem ser desastrosas, Esaú só pensava em “viver o hoje”. Pense bem antes de fazer algo premeditado, e de preferência ore e fale com quem conhece o seu passado presente e futuro.
Não perca a sua bênção da primogenitura por um prato de lentilhas do mundo, algo que é passageiro e logo se acaba, como foi a fome de Esaú, durou só até o ponto de ele se satisfazer, porém a parte da sua benção já havia passado e o pouco caso dele o fez perder. Seu amigo que te chama só pra uma “cervejinha”, ou só pra um “traguinho” provavelmente não tem fé que Cristo iria voltar para buscar aqueles que foram fiéis, ele não vai te pôr no benefício da dúvida se aquilo é certo ou errado, pra ele tanto faz, é só mais uma noite na balada, é só mais um dia bêbado ou é só mais um fim de semana chapado; pense no seu futuro, você é um primogênito escolhido por Deus, a fome carnal passa, mas o direito de vida com Cristo é eterno.
Hebreus: 12. 23. à igreja dos primogênitos, cujos nomes estão escritos nos céus, a Deus, o juiz de toda a humanidade, aos espíritos dos justos agora perfeitos,